Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Carlos Eduardo
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Orientador(a): |
Brum, Alessandra Souza Mele
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Banca de defesa: |
Snizek, Andréa Bergallo
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Almann, Eliska
,
Brum, Leonel Borges |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Artes
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Departamento: |
IAD – Instituto de Artes e Design
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/18489
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Resumo: |
A dança, enquanto arte intermidiática, propõe discussões e estudos sobre sua relação com o teatro, o cinema e as artes visuais. A videodança surge como uma linguagem fronteiriça, resultado do intercâmbio entre a dança e o cinema, que, além de aproximar essas duas artes, cria um espaço para experimentação e novas formas de fazer arte híbrida, fruto da convergência entre essas duas grandes áreas. Com a globalização e a expansão da internet e das redes sociais, as relações entre as artes e as tecnologias se tornaram um tema relevante nos estudos da área, especialmente no que tange à produção, distribuição e consumo de bens audiovisuais.Esta pesquisa tem como objetivo, a partir da análise bibliográfica e de entrevistas semi-estruturadas, ampliar as discussões sobre a videodança durante a pandemia de COVID-19, refletindo sobre as questões pertinentes a esse universo híbrido das artes, especialmente entre o cinema/audiovisual e a dança. A investigação busca compreender, por meio de artistas que vivenciam as produções artísticas para e com a dança e o audiovisual, como se deu a relação entre a dança e o vídeo durante o período pandêmico, além das transformações provocadas por essa interação. O estudo também visa esboçar os caminhos dessa hibridização das artes no cenário atual, aprofundando o conhecimento sobre o cinema/audiovisual e suas relações com a dança, e entendendo como os artistas da dança buscaram criar, produzir e exibir suas obras em espaços virtuais e nas redes sociais, como Instagram, TikTok e YouTube. Foram realizadas entrevistas com Leonel Brum, diretor do Festival Dança em Foco, professor e pesquisador de videodança; Cecília Cherem, Bruno Psi, artistas da dança e integrantes do Grupo NUN de Juiz de Fora/MG; e Mayara Alvim, artista, professora e pesquisadora, que trabalharam com videodança durante a pandemia, produzindo o filme de dança ou curta-metragem “Pra tirar você da chuva”. Ainda não é possível definir com clareza os caminhos que as artes, especialmente a videodança, seguirão no futuro. No entanto, é evidente, pelos inúmeros vídeos disponíveis em diversas plataformas e redes sociais, que a relação entre dança e audiovisual foi impactada pela pandemia. As práticas se adaptaram aos novos meios e continuam em transformação. As linguagens tendem a se misturar, hibridizar e desconstruir conceitos, à medida que artistas experimentam e criam com a linguagem do vídeo. |