Avaliação dos efeitos do ácido caurenoico sobre a encefalomielite autoimune experimental (EAE) em camundongos C57BL/6

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Fontes, Lívia Beatriz Almeida lattes
Orientador(a): Aarestrup, Beatriz Julião Vieira lattes
Banca de defesa: Nagato, Akinori Cardozo lattes, Pereira Júnior, Olavo dos Santos lattes, Vanelli, Chislene Pereira lattes, Machado, Hussen lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10293
Resumo: Introdução: A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune, crônica, progressiva, inflamatória e desmielinizante do sistema nervoso central (SNC). A encefalomielite experimental autoimune (EAE) é o modelo mais aceito para o estudo da EM. O ácido caurenoico (KA) é um diterpeno natural que possui propriedades anti-inflamatórias. O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos in vivo do KA em camundongos C57BL/6 induzidos com EAE. Métodos: A EAE foi induzida em camundongos fêmeas da linhagem C57BL/6 com MOG35-55 e os animais foram tratados oralmente com KA (50 ou 100 mg/kg/dia) a partir do 13° dia até o pico dos sintomas clínicos da EAE. Foi realizada a avaliação do curso clínico da EAE no animais e a avaliação dos níveis de IFN- γ, IL-6, IL-17, TNF-α e NO foi realizada em sobrenadante de cultura de esplenócitos obtida de camundongos tratados. Ainda, foi realizada a análise histopatológica por hematoxilina e eosina e por hematoxilina férrica de Weigert–Pal–Russel, bem como imunoistoquímica para IL-17, seguida de histomorfometria, em cortes do SNC. Resultados: Foi observado que o KA (50 e 100 mg/kg/dia. v.o.) é capaz de melhor os sintomas clínicos e reduzir significativamente os níveis de citocinas e NO nos animais. Além disso, KA (50 e 100 mg/kg/dia) causou redução na desmielinização, bem como no número de células inflamatórias e na expressão de IL-17 em amostras teciduais do SNC. Conclusão: O tratamento oral com KA atenua os danos neurológicos e reduz o infiltrado inflamatório e a desmielinização no SNC em camundongos C57BL/6 com EAE.