Corporeidade negra e educação: práticas interculturais e suas representações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Costa, Nélbia Maria da Silva lattes
Orientador(a): Oliveira, Julvan Moreira de lattes
Banca de defesa: Santos, Aretusa lattes, Santos, Núbia Schaper lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13703
Resumo: Este trabalho tem como objetivo investigar a corporeidade negra através de práticas educativas que utilizam vivências e experiências culturais de tradição afro-brasileira, vivenciadas na disciplina de Educação Física, no intuito de apontar novos olhares acerca da compreensão da corporeidade e da corporeidade negra, no âmbito educacional. A pesquisa foi realizada em uma escola pública da rede municipal de ensino de Juiz de Fora, buscando nas narrativas das crianças durante a execução da proposta pedagógica elaborada pela professora de educação física que trabalha com crianças atendidas pelo programa “Mais Educação”. Procurou-se refletir sobre o papel da escola em desenvolver com maior grau de consciência crítica, uma relação saudável com o próprio corpo, para resguardá-lo, reinventá-lo, dignificálo, apropriar-se dele, no intuito de negar significados estereotipados. Para análise dessas práticas utilizou-se como fonte base a antropologia do imaginário (DURAND, 2007), a pedagoginga (ROSA, 2013), a pretagogia (PETIT, 2015) e a pedagogia griô (PACHECO, 2006), compreendendo que essas bases teórico contribuem no sentido de uma desconstrução, entendimento e reconhecimento da necessidade de práticas pedagógicas que contemplem a nossa realidade educacional e com um olhar voltado à ancestralidade e africanidades, utilizando como metodologia as técnicas de observação, porém de forma mais participativa. A análise das informações coletadas apontou para a necessidade e urgência de se discutir corpo e corporeidade com maior amplitude, sem reducionismos. Enfim trazer as vivências deste corpo para o processo educativo desconstruindo paradigmas e combatendo preconceitos.