“Abre-te, cérebro!” As multifaces da poética de Arnaldo Antunes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Ferreira Júnior, Hernany Luiz Tafuri lattes
Orientador(a): Pereira, Edimilson de Almeida lattes
Banca de defesa: Furtado, Fernando Fábio Fiorese lattes, Defilippo, Juliana Gervason lattes, Cruz, Adélcio de Sousa lattes, Pereira, Prisca Rita Agustoni de Almeida lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/303
Resumo: Experimentação: palavra que melhor resume a escrita de Arnaldo Antunes. O poeta figura no cenário artístico brasileiro como um autor de multifaces: cantor, compositor, artista plástico, poeta. Por acreditarmos que suas produções possuam importante relevância no cenário literário contemporâneo, com sua escrita conservando traços que a vinculam a movimentos de Vanguarda e Pós-vanguarda, nossa pesquisa tem como proposta o mapeamento das possíveis influências que aproximam a poética do autor a algumas características percebidas desde o Modernismo brasileiro, passando por sua relação com a Poesia Concreta, pelo Tropicalismo e pela Poesia Marginal, não tencionando classificá-lo como epígono daqueles movimentos. Através de análises de poemas extraídos de seus três primeiros livros – Psia, Tudos e As coisas –, tentaremos mostrar, além de tais aspectos, como o autor conjuga peculiaridades de suas artes, o uso de novas tecnologias visando uma poesia cuja intervenção do leitor se faz necessária, atingindo um resultado ludicamente multifacetado.