Por que mudar? Resistências no ciclo de uma política pública educacional para o ensino médio do estado de Rondônia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Klein, Célia lattes
Orientador(a): Bocchetti, André lattes
Banca de defesa: Magrone, Eduardo lattes, Barros, Juliana de Carvalho lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Gestão e Avaliação em Educação Pública
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7228
Resumo: A presente dissertação foi desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação (PPGP) do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF). O caso de gestão estudado discutiu as dificuldades de implementação do Projeto Ensino Médio com Mediação Tecnológica (EMMT) nas escolas jurisdicionadas à Coordenadoria Regional de Educação de Cacoal, Rondônia. Iniciado em 2016 com estudantes do 1º ano do ensino médio, e com previsão de ampliação gradual aos demais anos escolares, o EMMT tem enfrentado problemas e/ou resistências de professores, sindicatos, pais e estudantes em seu processo de implementação. Surge então a questão: quais fatores têm levado à resistência das comunidades escolares no processo de implementação do Projeto de Ensino Médio Mediado por Tecnologia em Cacoal? O objetivo geral foi investigar as resistências que dificultam a implementação do Projeto EMMT na CRE de Cacoal, para então, propor ações que minimizem essas resistências ao Projeto. Para tanto, foram definidos os seguintes objetivos específicos: i) descrever os fatores que têm dificultado a implementação do Projeto EMMT na CRE/Cacoal; ii) analisar os problemas de implementação do Projeto EMMT na CRE/Cacoal e iii) propor ações que amenizem as resistências e demais fatores que têm dificultado a implementação do Projeto EMMT. Assumimos como hipóteses que podem ter ocorrido falhas tanto na elaboração da política educacional, como na consulta aos atores envolvidos e, no esclarecimento sobre o Projeto à comunidade escolar. Para investigar essas resistências utilizamos a pesquisa qualitativa e como instrumentos a aplicação de questionários e a realização de entrevistas. O referencial teórico que respalda as análises está composto pelas reflexões de Mainardes (2006), Condé (2012), Lima e D’Ascenzi (2013), Santos e Oliveira (2013), Girotto (2016), Heckert (2004), Souza, Sartori e Roesler (2008), Mourão (2010) e Costa (2015), que analisam a implementação de políticas públicas abordando os diferentes contextos e influências. Os resultados mostram que o ponto central tanto da elaboração das políticas públicas como das resistências está nos interesses: quem ganha, o que ganha e como ganha, e, no jogo de influências todos querem ganhar. Contudo, mediante o atendimento de seus interesses, os atores envolvidos no processo passam a causar menos conflitos. Nesta perspectiva, o Plano de Atendimento Educacional (PAE) foi elaborado com ações que envolvem os diferentes sujeitos do processo nas decisões acerca da política educacional proposta.