A influência dos fatores extrínsecos no risco de queda de idosos em ambientes domiciliares: um estudo à luz da arquitetura de interiores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Couto, Flávia Molina Toledo lattes
Orientador(a): Paula, Frederico Braida Rodrigues de lattes
Banca de defesa: Alberto, Klaus Chaves lattes, Tibúrcio, Túlio Márcio de Salles lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ambiente Construído
Departamento: Faculdade de Engenharia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4016
Resumo: O envelhecimento da população tem sido objeto de interesse de pesquisadores de diferentes áreas, sobretudo porque, nas últimas décadas, houve significativo aumento do número de pessoas idosas, tanto no mundo, em geral, quanto, especificamente, no Brasil. Concomitantemente a esse crescimento, ocorre também o aumento do número de quedas, frequentes nessa parcela da população, e os fatores relacionados ao ambiente físico aparecem como a causa mais comum nas quedas de idosos. Assim, a pesquisa busca identificar quais fatores extrínsecos ao indivíduo e relacionados ao ambiente físico da arquitetura de interiores contribuem para o risco de queda de idosos em ambientes domiciliares. O estudo se deu no campo teórico, a partir do levantamento do estado da arte, e, no campo prático, com a população-alvo, elencando-se e categorizando-se os elementos da arquitetura de interiores presentes em domicílios. Para a realização do levantamento empírico, foram selecionados, aleatoriamente, 95 idosos do Centro de Convivência do Idoso Dona Itália Franco, em Juiz de Fora (MG) e aplicadas técnicas e instrumentos de Avaliação Pós-Ocupação; em um primeiro momento, com a realização de entrevistas, e, em seguida, com o “walkthrough”, combinandose a observação sistematizada dos ambientes da habitação visitada com entrevistas. Os dados obtidos no levantamento empírico complementaram os dados teóricos da pesquisa. Por fim, os elementos do ambiente construído domiciliar foram sistematicamente listados, através da elaboração de um diagrama das categorias elencadas, evidenciando-se a complexidade da arquitetura de interiores na relação com o risco de queda da população idosa. Como produto, são apresentados os diagramas com os elementos da arquitetura de interiores diagnosticados na pesquisa como intrínsecos ao ambiente construído e extrínsecos ao indivíduo, e que se apresentaram como influenciadores do risco de queda de idosos em ambientes domiciliares, os quais estão organizados em dois grandes grupos: categorias da edificação e categorias do espaço interior. Ao final, vislumbra-se atrair novos olhares e de foco mais crítico para as incoerências presentes no ambiente físico domiciliado por idosos. Essa categorização contribui para a compreensão e elucidação dos fenômenos causais, permitindo, assim, o desenvolvimento de medidas e ações preventivas eficazes a partir da possibilidade de apropriação do conteúdo analisado por parte dos setores de planejamento do ambiente construído.