Ideias à prova de balas: diálogos entre quadrinhos e literatura em V de Vingança, de Alan Moore e David Lloyd

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Miguel, Lucas Fazola lattes
Orientador(a): Silva, Anderson Pires da lattes
Banca de defesa: Ribeiro, Gilvan Procópio lattes, Vergueiro, Waldomiro de Castro Santos lattes, Carvalho, Luiz Fernando Medeiros de lattes, Martoni, Alex Sandro lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6657
Resumo: Essa pesquisa propõe o estudo da história em quadrinhos V de Vingança, de autoria dos britânicos Alan Moore e David Lloyd, a partir da análise estrutural da linguagem do meio, bem como do cenário teórico no qual a obra se insere, para identificarmos o diálogo existente entre os quadrinhos e a literatura. Lançaremos o olhar para uma investigação do meio a partir de sua composição estrutural inerentemente híbrida, tendo como apoio teórico as proposições de Thierry Groensteen (2015) e Scott McCloud (2005), bem como realizaremos um apanhado histórico das histórias em quadrinhos, com o suporte de García (2012) e Campos (2015). Pretendemos observar, a partir de Linda Hutcheon (1991), Lyotard (2009) e Compagnon (1999), os pressupostos que compõem o cenário teórico pós-moderno com o qual V de Vingança dialoga, ressaltando sua narrativa intertextual e fragmentária, de modo a destacar a aproximação entre a obra de Moore e Lloyd com o romance pós-moderno V. (1988), de Thomas Pynchon. Ao realizarmos uma leitura analítica da história em quadrinhos, verificaremos o diálogo da mesma com as distopias modernas, como 1984 (2009) de George Orwell, sob o aporte teórico de Jacoby (2007), Kopp (2011) e Hilario (2013), de modo a evidenciarmos como o contato com a literatura corroborou para o amadurecimento do meio proporcionando novas possibilidades narrativas para os quadrinhos.