“Quem trança uma vez não deixa de trançar nunca mais”: raça, gênero e sociabilidades em um salão afro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Ferreira, Daniela Alexandre lattes
Orientador(a): Santos, Raphael Bispo dos lattes
Banca de defesa: Bezerra-Perez, Carolina dos Santos lattes, Dutra, Rogéria Campos de Almeida lattes, Reis, Lorena Mochel lattes, Santos , Luane Bento dos lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/18183
Resumo: Esta tese investiga o Salão Afro Tranças em Santos Dumont, Minas Gerais, como um espaço multifacetado que integra estética negra, sociabilidade e projetos sociais. Localizado no centro da cidade, o salão é um ponto de encontro para a realização e discussão de penteados trançados, além de servir como um espaço de valorização da cultura afro-brasileira e da autoestima das mulheres negras. A pesquisa destaca como o salão, idealizado para promover a escuta e a valorização da estética negra, também atua como um agente de transformação social através da realização de eventos e projetos que visam a valorização da estética negra. Observasse que as trancistas desempenham um papel fundamental na criação de laços duradouros com as clientes, reforçando a importância cultural dos penteados trançados e a influência desse vínculo na autoestima e identidade das mulheres negras. A compreensão de que os cabelos mais crespos se beneficiam dos penteados trançados é uma característica marcante das clientes do salão.