Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Lima, Izabelly Fávero Souza
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Orientador(a): |
Teixeira, Henrique Couto
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Banca de defesa: |
Souza, Maria Aparecida de
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Coimbra, Elaine Soares
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e Biotecnologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2563
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Resumo: |
O implante autógeno de baço é uma opção para a preservação das funções esplênicas após esplenectomia total. Indivíduos esplenectomizados são mais susceptíveis a infecções por diversas bactérias, havendo poucos relatos sobre a importância do baço na resistência a infecção por parasitos do gênero Leishmania. As leishmanioses são doenças infecciosas causadas por protozoários unicelulares flagelados, que sobrevivem em macrófagos após a fagocitose. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da esplenectomia e de implantes esplênicos autógenos na carga parasitária e produção de citocinas como IFN-, IL-12, TNF-, IL-10 e IL-17 no fígado e baço de camundongos BALB/c infectados intraperitonialmente com 106 promastigotas de Leishmania chagasi. A presença de infiltrados inflamatórios no fígado dos animais infectados foi também avaliada em cortes de tecidos incluídos em parafina corados com hematoxilina-eosina. Camundongos BALB/c foram divididos nos seguintes grupos: esplenectomizado (SP), esplenectomizado e autotransplantado em grande omento (AT), e controle operado (CT). Trinta dias após a realização da cirurgia os animais foram infectados com 106 promastigotas de L. chagasi. Após trinta dias da infecção os animais foram eutanasiados, tendo o baço e fígado coletados, macerados e usados para avaliar a carga parasitária pelo método da diluição limitante e os sobrenadantes dos macerados utilizados para a produção de citocinas pelo método de ELISA. Os resultados obtidos mostram que os animais esplenectomizados apresentam carga parasitária maior no fígado quando comparados aos grupos CT e AT, coincidindo também com a maior produção de IL-10. Por outro lado, animais esplenetomizados tiveram menor produção de IFN-, IL-12 e TNF-quando comparados aos animais controle e autotransplantado em grande omento. Já a IL-17 foi produzida em maior quantidade no fígado dos animais esplenectomizados. Nos animais SP e AT foram observados poucos infiltrados de células mononucleares no fígado, em comparação aos animais CT, que mostraram um acúmulo moderado de infiltrados no fígado. Os resultados obtidos sugerem a importância do baço para o desenvolvimento de uma resposta imune mais efetiva à infecção com L. chagasi. Isto correlaciona com a produção elevada de citocinas pro-inflamatórias com perfil Th1, e maior recrutamento de células mononucleares para o sítio de infecção. Portanto a esplenectomia pode interferir no padrão de resposta imunológica dos animais infectados com L. chagasi, levando a maior suscetibilidade a infecção. |