Desenvolvimento de modelo de fluxo de potência polar intervalar baseado na expansão da série de Taylor

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Sousa, Letícia Lacerda Santos de lattes
Orientador(a): Costa, Vander Menengoy da lattes
Banca de defesa: Oliveira, Marina Lavorato de lattes, Araujo, Leandro Ramos de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica
Departamento: Faculdade de Engenharia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/8941
Resumo: A análise de fluxo de potência, ao longo dos anos, tem sido uma ferramenta muito utilizada pelos engenheiros no planejamento e operação de sistemas elétricos de potência. Através do cálculo de fluxo de potência é possível determinar os fluxos nos ramos da rede e as tensões nas barras, dadas as condições de geração e de carga em estado permanente. Todavia, o constante crescimento do consumo de energia elétrica aliado a utilização de fontes intermitentes, juntamente com erro de medições; variação das cargas, variação das impedâncias de linha; entre outras; fazem com que dados de entrada incertos sejam observados. Sob tais condições, estudos específicos de fluxo de potência devem ser desenvolvidos no sentido de incorporar o efeito da incerteza dos dados de geração e carga na análise do fluxo de potência. Portanto, este trabalho desenvolve um modelo de fluxo de potência polar intervalar, com base na utilização da expansão da série de Taylor até a segunda ordem da série. Neste contexto, o método utiliza, além da matriz Jacobiana, a matriz Hessiana referente às equações do fluxo de potência. As incertezas em estudo são as potências ativa e reativa demandadas em cada barra. Esta técnica é incorporada ao fluxo de potência expresso em termos das equações tradicionais, com as tensões escritas em coordenadas polares. Simulações são conduzidas usando sistemas-testes brasileiros 9, 33 e 107 barras. Os resultados são comparados com a matemática intervalar; com o modelo de fluxo de potência retangular intervalar baseado na expansão completa da série de Taylor e com a Simulação de Monte Carlo.