Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Leonardo Mendes
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Orientador(a): |
Oliveira, Marcos Vinícius Ferreira de
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Banca de defesa: |
Rocha, Enilce do Carmo Albergaria
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Pereira, Edimo de Almeida
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7874
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Resumo: |
A presente dissertação pretende analisar o projeto de resistência contido em Nós matamos o Cão Tinhoso (1964), do escritor moçambicano Luís Bernardo Honwana, por meio da perspectiva literária. O autor, ao escrever as sete narrativas contidas nessa antologia, estrutura sua crítica ao colonialismo na década de 1960, presente no território moçambicano. Em razão da publicação dessa obra moçambicana, o escritor Ondjaki resgatou a textualidade de Honwana e produziu o conto: Nós choramos pelo Cão Tinhoso (2007), fazendo uma menção ao conto moçambicano. Dessa forma, conceitos tais como o de resistência, de mímica, de camuflagem, de memória e de intertextualidade serão apontados neste trabalho, a fim de nortear a análise literária das narrativas envolvidas nesta pesquisa. Assim sendo, como suporte teórico, tomaremos por base Alfredo Bosi, Frantz Fanon, Homi K. Bhabha, Maurice Halbwachs, Mikhail Bakhtin e Julia Kristeva, entre outros. Procuraremos, sem esgotar os textos, demonstrar como essas textualidades apresentam uma inscrição dialógica, cujo objetivo é criticar a sistemática colonial e as sequelas por ela desencadeadas. |