Uma vanguarda subterrânea o projeto da periferia rebelde a partir dos manifestos de Roberto Piva e Claudio Willer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Souza, Thomas Alison Frizeiro de lattes
Orientador(a): Silva, Anderson Pires da lattes
Banca de defesa: Pereira, Prisca Rita Agustoni de Almeida lattes, Ribeiro, Gustavo Silveira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11459
Resumo: Nesta pesquisa abordamos a produção poética e os manifestos dos poetas Claudio Willer e Roberto Piva, ambos de São Paulo, a fim de investigar as configurações de um movimento de vanguarda protagonizado pelos dois junto a outros poetas, como Antonio Fernando de Franceschi e Roberto Bicelli. Nosso objetivo com a pesquisa foi mapear o grupo paulista, no sentindo de compreender o lugar que ocupou no cenário da poesia brasileira contemporânea, especificamente aquela produzida entre 1950 e 1980. Para tanto, traçamos um percurso que passa pela Geração Beat, influente no pensamento destes poetas; a Contracultura, movimento social surgido a partir da Beat; e o cenário da poesia brasileira, a partir da década de 1950, que englobou, por exemplo, Concretismo, Tropicalismo e a Poesia Marginal (ou Geração Mimeógrafo). A partir da leitura e análise dos manifestos e poemas, considerando todo o contexto de produção, defendemos a existência de uma “vanguarda subterrânea”, chamada assim pela forma que ocorreu, “oculta” em relação aos demais movimentos do período e por adotar, como referência, “poetas malditos” e toda uma linhagem delirante e irracionalista da poesia.