Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Érika Maria Henriques
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Orientador(a): |
Yamamoto, Célia Hitomi
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Banca de defesa: |
Pinto, Terezinha de Jesus Andreoli
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Leite, Anamaria
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
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Departamento: |
Faculdade de Farmácia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4263
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Resumo: |
A abrangência da utilização de fitoterápicos e de plantas medicinais é vasta e engloba fins variados, também em relação à saúde bucal. O controle do biofilme bacteriano dentro das diversas especialidades odontológicas é de grande importância, pois aponta tanto para a prevenção, como para o tratamento, da cárie e de doenças periodontais. Com a finalidade de auxiliar os métodos convencionais de higiene bucal, muitos agentes químicos vêm sendo estudados, entre produtos com ação antimicrobiana e antiinflamatória. O presente trabalho teve o objetivo de propor o desenvolvimento um enxaguatório bucal bifásico contendo extratos naturais. Fezse o screening fotoquímico dos extratos aquosos de Eucalyptus globulus, Mentha arvensis e a identificação por CG/EM dos compostos principais do óleo de gergelim. Realizou-se experimentos para testar a ação antimicrobiana dos extratos aquosos de Eucalyptus globulus, Mentha arvensis e o óleo de gergelim (teste de difusão em agar, concentração mínima inibitória (CIM) e concentração mínima de aderência (CIMA) frente a cepa padrão Streptococcus mutans ATCC 25175. Realizou-se também ensaios para avaliar a ação antiinflamatória e antinociceptiva do óleo de gergelim. Nos extratos aquosos de M. arvensis não foram encontrados taninos, flavonóides e saponinas, também não apresentaram atividade sobre a bactéria testada. O extrato aquoso de E. globlulus foi positivo para a presença de taninos, flavonóides e saponinas. Também apresentou atividade sobre Streptococcus mutans ATCC 25175 observando um halo de 20,0 ± 0,66 cm (p<0,05), a CIM e a CIMA foi determinada com a E4 (12,5 mg/mL), o óleo de gergelim não apresentou halo no teste de difusão em Agar, acredita-se que seja pelo fator de difusão do óleo, pois em meio líquido apresentou atividade,a CIM e CIMA foi a OG 3 (25%). O óleo de gergelim apresentou atividade antiinflamatória e antinociceptiva nos ensaios realizados e no CG/EM deste óleo mostrou a presença de ácido graxos insaturados que já possuem atividades antiinflamatórias comprovadas. Conclui-se que os extratos aquosos de E. globlulus e o óleo de gergelim possuem potencial para serem empregados como prováveis enxaguatórios bucais. |