Aspectos limnológicos do Córrego São Pedro Juiz de Fora – Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Soares, Denise do Carmo lattes
Orientador(a): Oliveira, Marcone Augusto Leal de lattes
Banca de defesa: Carvalho, Fabrício Alvim lattes, Menini Neto, Luiz lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ecologia
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4679
Resumo: O Córrego São Pedro, localizado em Juiz de Fora - MG, faz parte da micro-bacia do Médio Paraibuna, bacia do rio Paraíba do Sul. Embora seja evidente o impacto das atividades antrópicas sobre seu meio físico, causado principalmente pelo lançamento de esgoto doméstico, não se têm dados sobre as alterações químicas, físicas e biológicas decorrentes destas atividades. Para avaliação de tais alterações é necessária a obtenção de dados de variáveis como temperatura da água e do ar, pH, oxigênio dissolvido, condutividade, concentração de nutrientes e de clorofila e quantificação de bactérias. Este trabalho teve como objetivo realizar a caracterização limnológica do Córrego São Pedro, através destes parâmetros, com vistas a identificar mudanças temporais e espaciais na qualidade de suas águas, quantificar bacterioplâncton e fitoplâncton, de modo a permitir a compreensão das relações tróficas e da influência dos fatores abióticos sobre a distribuição e abundância dos organismos. Para isto, foram realizadas onze coletas em cinco pontos ao longo do córrego, que tiveram início no mês de maio de 2005 e fim no mês de abril de 2006. Baixos teores de OD, elevada concentração de clorofila-a e pHs inferiores a 6, demonstraram que o Córrego não poderia ser classificado como de Classe 1, para os pontos 1 e 2 e nem Classe 2 para os demais pontos, a não ser que sejam estabelecidas metas ou previsões de uso futuro para o córrego, o que acarretaria em diversas restrições de lançamentos de efluentes. Conforme se verificou nas análises das amostras coletadas para presente pesquisa, o ponto 1 seria enquadrado como Classe 2, os pontos 2 e 3 como Classe 4 e os pontos 4 e 5, como Classe 3. Paralelamente, foi proposta metodologia alternativa de análise para nitrito e nitrato através do uso da Eletroforese Capilar, a qual é uma técnica de separação que oferece como vantagens: curto tempo de análise (menos de 3 minutos), pequeno volume de amostra necessária para injeção (menos de 1 mL) simplicidade do método, alta taxa de análise (5 amostras por hora, com % de recuperação inclusa) e ausência de pré-tratamento.