Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Danielski, Mônica Lauriano
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Orientador(a): |
Andriolo, Artur
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Banca de defesa: |
Azevedo, Alexandre de Freitas
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Lopes, Paulo César de Azevedo Simões
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ecologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2925
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Resumo: |
Em cetáceos, as relações entre mães e filhotes fazem parte de um composto complexo de elementos comportamentais. Baleias-franca migram no outono para regiões tropicais e temperadas exclusivamente para reprodução e cria de filhotes. Nessas áreas os filhotes permanecem com suas mães por volta de quatro meses, temporada que envolve um importante período de amamentação e estreito contato com sua mãe. O presente estudo teve como objetivo estudar os padrões comportamentais de mães e filhotes de baleias-fraca, suas interações espaciais, verificar as freqüências respiratórias dos pares e descrever o processo de aprendizagem do filhote através da imitação. Foram realizadas 37,5 horas de observações focais de 49 pares de mães e filhotes considerados distintos nas praias do Rosa e Ibiraquera, em Santa Catarina, ao longo das temporadas reprodutivas de 2006 e 2007. Foi observado para mães maiores médias de repousos e deslocamentos lentos, comportamentos de baixo custo energético. Filhotes apresentaram semelhantes médias de repousos, deslocamentos lentos, comportamentos aéreos e exposições, diretamente relacionados com seu processo de aprendizagem e desenvolvimento fisiológico ao longo da temporada reprodutiva. A imitação dos comportamentos das mães por seus filhotes aparece de forma expressiva no mês de outubro, pois nesse mês os filhotes já adquiriram grande coordenação e aptidão motora sendo possível imitar os comportamentos de suas mãe. As freqüências respiratórias de filhotes são maiores em relação à de suas mães nos meses de agosto e setembro, e sincronizam com elas nos meses de outubro e novembro. Durante toda temporada reprodutiva um contato direto entre mãe e filhote foi observado. O distanciamento entre eles vai aumentando ao longo dos meses, embora em novembro certa aproximação seja retomada, provavelmente devido ao processo de migração iminente. O tamanho dos filhotes também influencia na expressão dos comportamentos, sendo que filhotes de tamanho dois realizam maiores quantidades de exposições, e filhotes de tamanho um apresentam os menores valores de comportamentos aéreos. |