Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Lorena Nagme de Oliveira
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Orientador(a): |
Chebli, Júlio Maria Fonseca
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Banca de defesa: |
Chebli, Liliana Andrade
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Ribeiro, Tarsila Campanha da Rocha
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9582
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Resumo: |
A doença de Crohn (DC) é uma doença inflamatória intestinal imunomediada. Sabese que a vitamina D desempenha papel na regulação da resposta imune e ajuda manter a integridade musculoesquelética. Os pacientes com DC, frequentemente, apresentam baixos níveis séricos de vitamina D. O presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito da suplementação de vitamina D na força muscular e fadiga em pacientes com DC e hipovitaminose D. Secundariamente, também será observado se a dose de 50.000 UI / semanal de vitamina D é bem tolerada e capaz de elevar os níveis séricos de vitamina D (25-OH-D) nos pacientes estudados. Este foi um estudo piloto envolvendo 10 pacientes oriundos de um ensaio clínico duplo-cego, randomizado, placebo-controlado, em andamento, que compreenderá uma amostra de 110 pacientes com DC em remissão. Os pacientes foram aleatoriamente alocados em dois grupos: recebendo doses semanais de 50.000 UI de vitamina D ou placebo durante 6 meses. A força muscular foi avaliada pela dinamometria manual e a fadiga auto-relatada através do questionário de Chalder tomadas antes e no final do 6° mês após a intervenção. Contatos semanais foram realizados via telefone para avaliar efeitos adversos e contagem de comprimidos em intervalos de 3 meses para avaliar aderência. Todos os pacientes permaneceram em remissão até a finalização do estudo. Não foram relatados efeitos adversos e houve adesão à suplementação de vitamina D. Os níveis de vitamina D alcançaram valores dentro dos limites inferiores da normalidade, porém não foi observado o aumento da força muscular no grupo teste. Nesse grupo, dois pacientes (100%) com fadiga na inclusão obtiveram reversão da fadiga após a intervenção. O protocolo de reposição de vitamina D foi bem tolerado e gerou boa aderência na população estudada. Essa intervenção elevou os níveis séricos de vitamina D, porém foi incapaz de gerar aumento da força muscular, embora tenha produzido redução dos sintomas de fadiga. Estes achados preliminares sugerem um possível benefício da vitamina D para o tratamento da fadiga na DC, o qual deverá ser confirmado com a ampliação da casuística.ClinicalTrials.gov Identifier NCT02704624. Data de registro: 02/24/2016. |