Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Silva, Júlia Goes da
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Orientador(a): |
Corrêa, Wilson Luiz Rotatori
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Banca de defesa: |
Silva, Nelson da
,
Simão Filho, José
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Economia
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Departamento: |
Faculdade de Economia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1892
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Resumo: |
A discussão teórica em torno da mobilidade do capital pode ser divida em dois pontos de referência: um conduzido pela mensuração da relação entre poupança e investimento domésticos, conforme Feldstein e Horioka (1980); o outro pela análise das variâncias da conta corrente teórica e observada, como propõe Ghosh (1995). Ambos trouxeram importantes contribuições para testar suposições sobre o fluxo de capital entre nações, entretanto, o presente trabalho segue a linha de Ghosh (1995), se preocupando com a análise da conta corrente sob as hipóteses de equilíbrio intertemporal, limitando-se ao caso brasileiro no período de 1970 a 2007. Com o fim de encontrar evidências sobre o grau de mobilidade internacional do capital para o país, e sobre o comportamento suavizador da conta corrente, seguiu-se em boa medida a metodologia utilizada em Huang (2010), que levanta a hipótese da importância de incluir as variáveis taxa real de juros mundial e termos de troca no modelo básico de Ghosh (1995). Utilizando o método de Variável Instrumental, não foi possível estabelecer o grau de mobilidade de capital para o Brasil entre 1970-2007, pois o parâmetro que capta a relação entre produto líquido e conta corrente mostrou-se estatisticamente não diferente de zero. Todavia, a inclusão dos termos de troca e da taxa de juros ao modelo, resultou em melhor ajustamento das estimativas, confirmando a importância dessas para explicar os movimentos da conta corrente. Os resultados obtidos pelo VAR mostraram que a série gerada para a conta corrente teórica não se ajusta à observada. Entretanto, os resultados reafirmam a importância de incluir aquelas variáveis, e conduzem à constatação de excesso de mobilidade do capital entre 1970-2007. Mas, quando se observa a série teórica em subperíodos, de 1970-1989, de 1990-2007 e de 1994-2007, verifica-se que, para o modelo expandido (que inclui as variáveis propostas),o excesso de mobilidade não ocorre após 1994. |