Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Vianini, Fernando Marcus Nascimento
 |
Orientador(a): |
Delgado, Ignacio Godinho
 |
Banca de defesa: |
Gaitán, Flavio Alfredo
,
Salles, Helena da Motta
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
|
Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1902
|
Resumo: |
Este trabalho visa analisar a trajetória política e econômica argentina entre 1989 e 2007. Neste sentido, abordaremos os governos argentinos deste período, as principais perspectivas do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional em relação às medidas econômicas dos governos e a reação da indústria nacional argentina frente às políticas neoliberais e neodesenvolvimentistas. Carlos Menem, do Partido Justicialista, assumiu a presidência argentina entre 1989 e 1999. Suas principais medidas para a economia possuíam orientação neoliberal. Desta forma, o mercado e as finanças foram abertos e diversas empresas estatais foram privatizadas. O Banco Mundial e o FMI apoiaram estas reformas econômicas, enquanto a economia passava por um longo processo de desestruturação e desindustrialização. As medidas de Menem deixaram a economia argentina suscetível às oscilações internacionais e desequilibraram a estrutura social e econômica do país, que entrou em recessão. Neste cenário, assumiu Fernando De la Rúa, da aliança entre a União Cívica Radical com a Frente País Solidário, em 1999. De la Rúa manteve as principais medidas liberalizantes de Menem e a crise foi se agravando. A crise econômica e social do país causou uma crise política sem precedentes na história recente da Argentina. Fernando De la Rúa renuncia, e, por fim, a assembléia escolhe Eduardo Duhalde, do Partido Justicialista, como presidente, até a realização de novas eleições. Durante este processo, é decretada a moratória da dívida argentina e o fim da paridade entre o dólar e o peso. Em 2003, Kirchner, também do PJ, venceu as eleições e se torna o novo presidente. Com o fim das medidas neoliberais na Argentina, FMI e Banco Mundial se tornam recessos quanto ao futuro econômico do país. Contudo, a indústria volta a crescer, fortalecida com as exportações e com o aumento do consumo interno, reativando a economia argentina. |