Concentração geográfica de ocupações: uma análise do caso brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Andrade, Pedro Henrique Portela de lattes
Orientador(a): Gonçalves, Eduardo lattes
Banca de defesa: Perobelli, Fernando Salgueiro lattes, Chagas, André Luis Squarize lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Economia
Departamento: Faculdade de Economia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1513
Resumo: O objetivo da dissertação é analisar os determinantes da concentração geográfica ocupacional no Brasil, com destaque para o papel do conteúdo tecnológico neste contexto. A característica marcante da geografia econômica atual é a concentração dos agentes econômicos em regiões específicas dentro dos espaços nacionais. Desta forma, tendo em vista a disparidade na concentração dos agentes econômicos, o avanço das mudanças territoriais, a complexidade de novos processos de produção e reestruturação do espaço econômico-geográfico, estudar estes padrões de concentração ocupacional torna-se relevante do ponto de vista do crescimento, planejamento, gestão pública e desenvolvimento das regiões. A concentração geográfica das atividades econômicas pela ótica das ocupações fornece uma maneira diferente dentro da literatura de se olhar para o fenômeno. Sendo assim, a identificação e análise dos determinantes da concentração geográfica das ocupações em regiões metropolitanas são feitas tendo como base o amplo painel de dados provenientes da Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS). Estes dados são disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e permitem identificar entre os indivíduos, sua ocupação, sua região metropolitana, o setor industrial em que está empregado e tamanho da empresa que o emprega. Adicionalmente, incorpora-se ao painel os dados relativos à intensidade de conhecimento tecnológico de cada ocupação, oriundos do trabalho de Rodrigues (2006). A metodologia envolve estimações considerando efeitos não observados para o painel de 2003 a 2008. Os resultados das estimações confirmaram a importância da distribuição das indústrias nas regiões metropolitanas assim como do nível tecnológico ocupacional para a concentração geográfica das ocupações.