Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Silva, Vanézia Liane da
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Orientador(a): |
Matos, Renato Camargo
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Banca de defesa: |
Aucélio, Ricardo Queiroz
,
Martelli, Patrícia Benedini
,
Lowinsohn, Denise
,
Silva, Lílian Lúcia Rocha e
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Química
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Departamento: |
ICE – Instituto de Ciências Exatas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10925
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Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo desenvolver procedimentos analíticos baseados na análise por injeção em fluxo (FIA) e na especificidade de diferentes enzimas para a determinação de glicose, ácido ascórbico e ácido úrico em diferentes matrizes usando a detecção amperométrica diferencial com eletrodos modificados. A primeira pesquisa deste trabalho consistiu na determinação dos teores de glicose em amostras de mel, água de coco e forrageira. A glicose foi determinada usando sistema FIA e reator tubular com a enzima glicose oxidase (Gox) imobilizada sobre a resina Amberlite IRA-743. Um eletrodo de ouro modificado com platina ou com platina/paládio, um eletrodo de Ag/AgCl(sat) e uma agulha de aço inoxidável foram utilizados como eletrodos de trabalho, referência e auxiliar, respectivamente. O método indireto baseou-se na detecção em potencial de + 0,60 V do peróxido de hidrogênio (H2O2) gerado pela oxidação da glicose pela enzima. O método apresentou uma resposta linear na faixa de 52 a 200 μmol L−1, limites de quantificação e detecção de 25,9 μmol L-1 e 8,54 μmol L-1, respectivamente. As concentrações de glicose nas amostras variaram de 27,7 a 32,8 % (m/m), de 19,1 a 35,7 g L-1 e de 101 a 191 mg g-1 para mel, água de coco e forrageiras, respectivamente. Em outro estudo foi desenvolvido um método amperométrico em fluxo para a determinação dos teores de ácido ascórbico (AA) em amostras de mel e suco usando um reator tubular com a enzima ascorbato oxidase imobilizada sobre a resina Amberlite IRA-743, a instrumentação utilizada foi similar a anterior, porém substituindo o eletrodo de trabalho por ouro modificado com paládio (potencial de +0,60 V). O método apresentou resposta linear na faixa de trabalho de 10 a 250 μmol L−1, limites de quantificação e detecção de 0,047 μmol L-1 e 0,014 μmol L-1, respectivamente. As concentrações do analito nas amostras variaram de 1,5 a 6,2 mg (100 g)-1 e de 0,06 a 0,15 g L -1 para mel e suco, respectivamente. Também foi estudada a possibilidade de trabalhar com a enzima ascorbato oxidase obtida do pepino, sendo os resultados obtidos equivalentes aos encontrados com a enzima comercial. O último estudo avaliou os teores de ácido úrico (AU) em amostras de urina usando a enzima uricase e eletrodo de ouro modificado com paládio e acetato de celulose. O método indireto baseou-se na detecção do H2O2, em potencial de + 0,60 V, gerado pela oxidação do AU pela enzima uricase. O método apresentou resposta linear na faixa de trabalho entre 5 e 50 μmol L−1, limites de quantificação e detecção de 3,32 μmol L-1 e 1,05 μmol L-1, respectivamente. As concentrações do analito nas amostras variaram de 287 a 477 mg L-1. Em todos os estudos os resultados foram comparados com os obtidos por métodos padrões, apresentando um bom grau de correlação. |