Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Moura, Denise Cristina Alves de
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Orientador(a): |
Greco, Rosangela Maria
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Banca de defesa: |
Portela, Luciana Fernandes
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Paschoalin, Heloisa Campos
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Griep, Rosane Harter
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Arreguy Sena, Cristina
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Enfermagem
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Departamento: |
Faculdade de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/839
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi analisar a demanda psicológica e o controle do trabalho autorreferido pelos Técnicos Administrativos em Educação (TAEs) de uma universidade pública Foi desenvolvido um estudo transversal com os 833 trabalhadores TAEs de uma universidade pública. Foram considerados elegíveis: TAEs efetivos da universidade cenário da pesquisa, em exercício ativo da função, do campus Juiz de Fora. Foram considerados inelegíveis: trabalhadores ausentes por motivo de licença médica, licença para qualificação/capacitação e deslocamento para outra instituição. A análise dos dados foi realizada por meio de estatística descritiva e bivariada dos dados socioeconômicos e demográficos, características do trabalho, apoio social, estresse no trabalho, caracterização segundo as atividades desenvolvidas. Para calcular o estresse psicossocial no trabalho foi utilizada a formulação dos quadrantes do Modelo Demanda-Controle (MDC), que define as seguintes categorias: trabalho de baixa exigência (baixa demanda e alto controle) grupo de referência, trabalho passivo (baixa demanda e baixo controle), trabalho ativo (alta demanda e alto controle), alta exigência (alta demanda e baixo controle) grupo de maior exposição. A população de estudo foi composta, predominantemente: por homens (51,5%), com idade média de 46,1 anos (DP=10,9), casados ou vivendo em união (63,7%), com pós-graduação (54,4%), que trabalhavam em apenas um emprego (83,9%), em horário fixo (82,8%), com carga horária semanal menor ou igual a 40 horas (79,1%), que não trabalhavam à noite (82,8%), que trabalhavam na universidade a mais de 10 anos (63,9%) e com renda mensal predominante entre 5 a 10 salários mínimos ( 45,8%). A categoria dos quadrantes que inclui o maior número de pessoas foi o trabalho passivo (n=319; 39,7%), seguido pelo trabalho de baixa exigência (n=274; 34,1%). O trabalho de alta exigência incluiu n=116; 14,4%, e o trabalho ativo, n=95; 11,8% dos trabalhadores. Na análise bivariada foram encontradas associações significativas entre os quadrantes do MDC e renda mensal, nível universitário, número de empregos, carga horária semanal, tempo de serviço, trabalho noturno, horário de trabalho, apoio social, principais atividades desenvolvidas e equipe de enfermagem. De acordo com os resultados de nosso estudo, vimos que nos trabalhadores predominou a categoria trabalho passivo, e ao associar as variáveis do MDC com outras variáveis do estudo, algumas se associaram ao trabalho de baixa exigência. Como contribuição da enfermagem para a saúde desses trabalhadores sugerimos intervenções no sentido de empoderá-los, de forma que eles possam ser responsáveis pelas decisões tomadas no cotidiano de seu trabalho e readequação dos postos de trabalho, para que possam desempenhar atividades que sejam adequadas aos seus perfis. |