Participação da família nas atividades escolares: o caso da Escola Estadual Professor Pedro Calmon

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Arêdes, Melquizedeque Maria lattes
Orientador(a): Moreira, Ana Rosa Costa Picanço lattes
Banca de defesa: Alexandrino, Daniela Fantoni de Lima lattes, Rodrigues, Wallace Faustino da Rocha lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Gestão e Avaliação em Educação Pública
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11415
Resumo: A presente dissertação é desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação Pública (PPGP) do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF). Pretendeu-se, com o presente caso de gestão, discutir a relação entre Escola e Família, bem como a importância desta para a formação dos educandos e para a implementação da gestão democrática, com foco na comunidade da Escola Estadual Professor Pedro Calmon, uma vez que, quando se compara o número de alunos matriculados e a quantidade de pais que participam das atividades pedagógicas propostas para as famílias, percebe-se que essa participação é baixa. Assim sendo, o objetivo geral consiste em identificar as causas da baixa participação das famílias nas atividades pedagógicas propostas pela equipe educacional da Escola Estadual Professor Pedro Calmon. Os objetivos específicos, definidos para este estudo, buscaram investigar e analisar os possíveis motivos que fazem com que os familiares dos alunos não compareçam aos eventos pedagógicos da escola, para, assim, propor Plano de Ação Educacional (PAE) que minimize esse problema. Assume-se, como hipóteses de trabalho, que, apesar de os familiares verem a Escola como o principal local de educação de seus filhos, eles não se consideram aptos a auxiliá-los nas atividades acadêmicas, bem como não se interessam em abrir mão do tempo livre que têm para ir à Escola, quando convidados ou convocados. Foram adotados, como referência teórica, pesquisadores que investigaram esse tema. Assim, recorreu-se aos estudos desenvolvidos por Oliveira e Marinho-Araújo (2010), Cantanhêde (2016), Dessen e Polônia (2005, 2007), Saraiva-Junges e Wagner (2016), Dazzani e Faria (2009), Souza (2009), Rocha (1996), Faria Filho (2000), Gomes (2016), Castro e Regattieri (2009), Cury (2002), Paro (1992, 2007, 2008), Santana (2018), Brito e Carnielli (2011), Lück (2009) e Zago (2011). Para a geração de dados, utilizou-se, como metodologia, a pesquisa qualitativa, tendo como principal instrumento a aplicação de entrevistas. Foram entrevistadas seis mães de alunos das turmas de ensino fundamental, anos finais da escola pesquisada, além das duas especialistas educacionais que trabalham na instituição. A partir dos dados coletados, foram propostas ações de intervenção, através do Plano de Ação Educacional, cujas estratégias foram voltadas a estimular a participação dos responsáveis nas atividades escolares.