Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Alves, Thaise Amorim
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Orientador(a): |
Trinta, Aluizio Ramos
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Banca de defesa: |
Soares, Letícia Perani
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Franco, José Carlos Messias Santos
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Comunicação
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4489
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Resumo: |
Tendo inicialmente servido a finalidades militares, o computador teve seu curso evolutivo alterado, a partir da segunda metade do século XX, por pesquisadores, grupos sociais e informáticos dos Estados Unidos. O que hoje se conhece como interface, foi determinante para que ele se popularizasse e evoluísse, chegando a seu estágio atual de eficiência tecnológica. O objetivo maior desta Dissertação é determinar como a linguagem gráfica das interfaces web se torna compreensível a ponto de permitir que usuários “naveguem” por seu conteúdo. Iniciando por uma análise epistemológica do tema das interfaces, parte-se da teoria da Gestalt e seus conceitos de figura e fundo; da teoria das Affordances e suas possibilidades de interação com o ambiente; da teoria da percepção e de processos cognitivos a ela relacionados; enfim, das Tétrades de Efeitos Midiais proposta por Marshall McLuhan, que servirá a análises de tecnologias do mundo digital. Cada uma dessas teorias permite compreender como o cérebro se apercebe do entorno e aprende com seus estímulos. A discussão proposta acerca das interfaces gráficas intuitivas (Graphical User Interface) apresentam elementos que transitam pela psicologia, informática, design e pedagogia, o que afirma a interfacialidade, em si e por si mesma como meio de comunicação. Serão aqui apresentadas as principais características que compõem as interfaces web, desde a barra de rolagem, os ícones, menus e a barra de ferramentas até o flat design. Para tal, introduz-se o exemplo da revista HotWired, bem como o dos profissionais de web design, a par da manipulação direta, isto é, movimentos do usuário ao explorar o ambiente virtual tal como é anunciado por estudos da teoria da interação homem-computador (Human-Computer Interaction). Por fim, pretende-se realizar uma análise comparativa das interfaces web de sites tais como Yahoo! e G1, tanto no desktop quanto no smartphone; nela pode visualizar-se, na prática, o modo como esses elementos se apresentam, ou não, e o que é alterado quando da passagem do computador para aparatos mobile. Os resultados indicam que as interfaces são as grandes responsáveis pelo aparecimento de diversos aparatos tecnológicos, sabendo-se que essa evolução amplia o repertório cognitivo dos usuários, favorecendo sua percepção e sua capacidade de apreensão, pois são construídas em bases psicossociais que atendem ao funcionamento do cérebro. Demonstram também que o aprendizado se dá, em parte, pela exploração do ambiente; e que este, quanto mais amigável for, mais favorecerá a interação com o meio. A web é reforçada como constitutiva de uma notável interface. Conclui-se que não ocorrem alterações significativas por ocasião da passagem de software para a web; tampouco do desktop para o mobile. |