Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Luquini, Isabela de Matos Alves Mendonça
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Orientador(a): |
Sartes, Laisa Marcorela Andreoli
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Banca de defesa: |
Colugnati, Fernando Antonio Basile
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Coelho Junior, Francisco Antonio
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6953
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Resumo: |
O consumo de álcool em doses excessivas pode causar riscos importantes na saúde, trazendo consequências fisiológicas, cognitivas e comportamentais, para quem bebe e para aqueles com quem se relaciona. O uso de álcool é explicado pelo modelo biopsicossocial, mas o trabalho não é citado como uma variável explicativa. Visto que este é uma das dimensões centrais da vida, compreender como se manifesta a satisfação no trabalho em contexto do serviço público e as possíveis correlações deste constructo sobre os padrões de uso de álcool poderá contribuir para compreender o fenômeno. Neste sentido, o objetivo geral do presente estudo consiste em examinar a associação entre consumo de álcool e satisfação no trabalho e os demais fatores relacionados a cada um, em uma amostra de servidores de Universidade Federal. Foi realizado estudo transversal entre servidores (N = 1011). A informação foi coletada utilizando instrumentos de rastreio do uso de álcool, escala de satisfação no trabalho, qualidade de vida, estado de saúde física e psiquiátrica. As características demográficas e os fatores como tempo e local de trabalho também foram levados em consideração. Os odds ratios ajustados (OR) e os intervalos de confiança de 95% (IC 95%) foram calculados através de regressões logbinomiais e regressões lineares. Entre os entrevistados, 15% bebem regularmente, 10% usam em padrão binge consumindo uma média de 8,05 (±4,05). A maioria dos bebedores que fazem consumo de risco possuem escolaridade até ensino fundamental completo e a distribuição do consumo em padrão binge manteve-se em 13% em áreas administrativas e acadêmicas, enquanto na unidade hospitalar em 7% . Além da escolaridade nível de pósgraduação e sexo feminino, a OR de fazer consumo de risco do álcool foi menor entre aqueles que praticam alguma religião e foi significativamente associado a apresentar preocupação com condições físicas, com a relevância no tratamento destas condições e dificuldades com funções cognitivas de atenção, concentração, memória, em com o controle de temperamento e tentativa de suicídio. A satisfação no trabalho foi associada, além de características sóciodemográficas como escolaridade e prática de religião, à unidade de trabalho, unidade de lotação, importância de tratamento de condições clínicas, e às dimensões físicas, relacionamentos e meio ambiente da qualidade de vida. Ou seja, o uso problemático do álcool está mais relacionado às questões intrínsecas do indivíduo, experiências pessoais e como vivenciam estas experiências, enquanto que a satisfação é respondida por questões intrínsecas e extrínsecas do trabalho. |