Campos quânticos livres massivos localizados tipo-string para spin arbitrário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Erichardson Tarôcco de lattes
Orientador(a): Mund, Jens Karl Heinz lattes
Banca de defesa: Dias, Sebastião Alves lattes, Helayël-Neto, Jose Abdalla lattes, Oliveira Neto, Gil de lattes, Rizzuti, Bruno Ferreira lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Física
Departamento: ICE – Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/123456789/10160
Resumo: Um fato bem conhecido é que campos quânticos estudados pela Teoria Quântica de Campos satisfazem o princípio da localidade, isso significa que se x1 e x2 são separados tipo-espaço, então ᵩ(x1) e ᵩ(x2) (anti-) comutam. A eles, referem-se como campos que possuem localização do tipo ponto ou que são puntiformemente localizados. Nessa tese, será feita a construção de campos quânticos livres com spins arbitrários para os casos de spin inteiro (bósons) e semi-inteiro (férmions), com localização tipo-string 1. Em contraste aos campos usuais, que vivem em pontos do espaço-tempo, estes vivem em strings " Formula disponibilizado no texto completo" e, que são semi-retas que começam em um certo ponto x do espaço de Minkowski e estendem-se até o infinito em uma certa direção e do tipo-espaço. Esses campos satisfazem o princípio de localidade tipo-string, no sentido de que se "Formula disponibilizado no texto completo" são causalmente separados, então ᵩ(x1; e1) e ᵩ(x2; e2) (anti-) comutam. Tal localização é permitida pelos princípios da física quântica relativística, dado que os campos admitem a construção de observáveis locais. Um campo quântico livre, com localização tipo-ponto para partículas massivas com spin s atuando em um espaço de Hilbert, tem na melhor das hipóteses, dimensão de escala (Ds) = s+1, que exclui seu uso na construção perturbativa de modelos interagentes renormalizáveis para spin s ≥ 1. Até o momento, tais modelos foram construídos apenas no contexto da teoria de calibre, ao custo da introdução adicional de campos não-físicos (ghosts) e um espaço de estados não-físico (métrica inde_nida). Os graus de liberdade não físicos são eliminados pela exigência de calibre ou invariância (BRST). Construímos, então campos quânticos livres para partículas de spin mais altos. Para qualquer spin inteiro, os campos possuem o mesmo bom comportamento UV que o campo escalar (s = 0), a saber, possuem dimensão de escala 1; já os campos com spin semi-inteiro arbitrário, eles possuem o mesmo comportamento UV do campo de Dirac " Formula disponibilizado no texto completo", a saber, possuem dimensão de escala "Formula disponibilizado no texto completo" e ao mesmo tempo agem em um espaço de Hilbert sem ghosts. Os campos aqui construídos estão localizados em strings semi-infinitas, que se estendem ao infinito do tipo-espaço, mas estão linearmente relacionados a seus campos correspondentes localizados tipo-ponto. Argumentamos que esse fato nos dá a chance de termos localidade suficiente para construção perturbativa de modelos interagentes do tipo teoria de calibre com uma matriz-S independente do string e campos observavéis interagentes localizados tipo-ponto. O princípio usual de invariância de calibre é aqui substituído pelo (mais profundo) princípio da localidade.