Técnicas de uso do mapa conceitual para avaliação da aprendizagem significativa no ensino de biologia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Faria, Érica da Silva de lattes
Orientador(a): Hohl, Rodrigo lattes
Banca de defesa: Ezequiel, Oscarina da Silva lattes, Silva, Janice Henriques da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional - PROFBIO (Campus JF)
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00161
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14344
Resumo: Segundo a teoria da aprendizagem significativa proposta por David Ausubel, o ser humano vive cercado por situações e experiências representadas por conceitos que indicam a necessidade de compreensão dos seus significados. Dessa forma, para uma pessoa conseguir aprender determinado conteúdo é fundamental que procure a relação entre os conceitos que ela já sabe (saberes prévios ou “subsunçores”) e os novos, o que torna os conceitos indispensáveis em nossa vida, pois é através deles que consolidamos o conhecimento a partir das experiências. No ensino formal, para que ocorra a aprendizagem significativa, é imprescindível que o material didático empregado seja potencialmente significativo, ou seja, o aluno deve reconhecer no material uma relação entre o que ele já sabe e o que deverá aprender. O mapa conceitual (MC), criado por Joseph Novak, é um valioso instrumento de levantamento do conhecimento prévio para o dimensionamento de aulas ou materiais potencialmente significativos. Ademais, o MC pode ser utilizado para a avaliação do conhecimento, tanto qualitativa quanto quantitativa. O presente trabalho foi dividido em dois capítulos. No primeiro, buscamos analisar através de uma revisão bibliográfica sistemática os métodos de utilização dos MCs no ensino básico como instrumento de levantamento do conhecimento prévio e como instrumento de avaliação após a apresentação do novo conhecimento. Com a revisão, pudemos observar que os MCs ainda são pouco usados como método de avaliação do conhecimento e, quando são, não há um padrão ou consenso entre os trabalhos que, por vezes se distanciam do método de análise proposto pelos criadores do MC. Sendo assim, com o propósito de que o instrumento seja adotado nas escolas, sugerimos que sejam utilizadas algumas ferramentas como a questão focal, as palavras de estacionamento e o mapa esqueleto, essas duas últimas técnicas com o intuito de treinar os estudantes na confecção de seus próprios MCs. Após o treinamento, o professor poderia renunciar às técnicas para confecção do MC objetivando o distanciamento da aprendizagem mecânica ao encontro da aprendizagem significativa. O segundo capítulo traz um relato de experiência. Primeiro usei o MC para o diagnóstico do conhecimento prévio. Assim, reconheci as principais dificuldades apresentadas pelos alunos e elaborei uma aula para sanar as principais lacunas de conhecimento apresentadas. Ao término da aula, os estudantes confeccionaram um novo MC sobre o tema estudado. Tendo em mãos ambos os mapas, efetuei uma análise qualitativa dos mesmos, além da comparação com um MC elaborado por mim que foi usado como referência na correção dos MCs. Também realizei uma avaliação quantitativa com base nos critérios apontados como essenciais para a elaboração de MCs por J. Novak e D. Gowin. Com o relato, concluímos que o professor deve estimular o interesse pelo MC através do treinamento e uso recorrente para que os estudantes consigam expressar o conhecimento no MC com segurança e empenho. Outro aspecto que observei durante minha experiência é que o interesse por parte do aluno é fundamental para que ocorra aprendizagem significativa.