Análise idade-período-coorte da mortalidade por câncer de mama nas capitais e interior do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Penha, Rodrigo Chávez lattes
Orientador(a): Nogueira, Mário Círio lattes
Banca de defesa: Latorre, Maria do Rosário Dias de Oliveira lattes, Oliveira, Max Moura de lattes, Guerra, Maximiliano Ribeiro lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2023/00157
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16063
Resumo: O câncer de mama é a neoplasia maligna de maior mortalidade em mulheres no mundo e no Brasil, merecendo, portanto, atenção para seu controle. As pesquisas sobre as tendências da mortalidade do câncer de mama são em sua maioria sobre dois aspectos, a idade e o período do óbito. O método Idade-Período-Coorte oferece a inclusão da análise por coortes de nascimento, o que possibilita a visualização dos 3 aspectos do tempo, os efeitos de Idade, de período e de coorte na mortalidade por câncer de mama. Para análise da tendência da mortalidade por câncer de mama no Brasil, observando capitais e interior, foram usados dados do Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Os dados populacionais e de óbitos sobre para mulheres com 30 anos ou mais, para os anos entre 1980 e 2019 foram analisados usando o modelo IdadePeríodo-Coorte segundo o proposto por Carstensen (2007). Os dados foram separados em dados das capitais e subtraídos dos dados dos estados, gerando os dados chamados de interior. Os efeitos da idade sobre a mortalidade por câncer de mama são observados no modelo por meio de maiores taxas de mortalidade em idades mais avançadas. O efeito do período é semelhante em todas as regiões, sob a forma de um aumento mais acentuado da razão de taxas (RT) nos municípios do interior do que nas capitais. Os RT das coortes de nascimentos nas capitais mantiveram-se estáveis (regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste) ou diminuíram, seguidos de aumento nas coortes mais recentes (Brasil como um todo e regiões Sudeste e Sul). As RT para os demais municípios, no entanto, apresentaram aumento progressivo das coortes para todas as regiões. Os achados indicam diferenças nas tendências de mortalidade por câncer de mama nas capitais para o interior do país, apontando a necessidade de mais investigações para aprimoramento de práticas e políticas em saúde adequadas às necessidades de cada território.