Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Karine Helena de Souza
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Orientador(a): |
Aarestrup, Beatriz Julião Vieira
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Banca de defesa: |
Bezerra, Frank Silva
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Castañon, Maria Christina Marques Nogueira
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Assis, Neuza Maria Souza Picorelli
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1935
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Resumo: |
O laser de baixa intensidade e o ultrassom terapêutico têm se mostrado opções para modulação da cicatrização, porém, os mecanismos de ação destas técnicas não são bem esclarecidos. Para avaliar os efeitos da laserterapia e do ultrassom terapêutico em feridas cutâneas cirúrgicas em ratos Wistar (n=24), foram utilizados quatro grupos: I (controle), II (LLLT), III (ultrassom) e IV (laserterapia e ultrassom). No décimo dia, as lesões foram fotografadas e medidas e, após removidas excisionalmente no momento da eutanásia, foram processadas para avaliação histopatológica para avaliação da densidade e organização das fibras colágenas; avaliação histomorfométrica para quantificação da angiogênese e infiltrado inflamatório; e imunoistoquímica, para expressão de TGFβ1. As amostras dos grupos tratados exibiram aspecto macroscópico mais maduro em relação ao grupo não tratado, sem diferença significativa no fechamento das lesões; microscopicamente, os resultados sugeriram que a laserterapia exerceu melhor efeito imunomodulador quando utilizado isoladamente e que o ultrassom terapêutico mostrou maior potencial angiogênico. A avaliação imunoistoquímica revelou que a maioria das células inflamatórias na área cicatricial não expressava TGFβ1. Ainda, embora a laserterapia e a aplicação do ultrassom atuem diretamente na redução do infiltrado, as terapias concomitantes não potencializam o efeito observado quando aplicadas isoladamente; apesar do tempo de fechamento das feridas não ter sido influenciado pelas terapias isoladas ou associadas, todos os tratamentos favoreceram a organização da matriz extracelular colagenosa. A LLLT isoladamente e a combinação de ambas as técnicas possibilitaram a reepitelização das feridas submetidas a estas modalidades terapêuticas. A maioria das células que migraram ou entraram em proliferação na área cicatricial não expressavam o TGFβ1, sugerindo que o controle do infiltrado inflamatório exercido pela LLLT e pelo UST não é modulado por esta citocina. |