Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Rafael Gomes
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Orientador(a): |
Perobelli, Fernanda Finotti Cordeiro
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Banca de defesa: |
Lisbôa, Paulo César Coimbra
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Oda, André Luiz
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Economia
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Departamento: |
Faculdade de Economia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7184
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Resumo: |
Desde o trabalho pioneiro de Markowitz (1952) que demonstrou que risco e retorno devem ser avaliados simultaneamente, sendo o retorno a variável a ser maximizada e o risco o fator a ser minimizado, investidores têm buscado controlar e reduzir o risco ao qual estão expostos. A solução proposta pelo autor foi a diversificação dos investimentos onde um ativo deve ser avaliado conforme o comportamento de sua covariância com relação aos demais ativos. Seguindo a lógica de Markowitz, acionistas deveriam diversificar a sua carteira de ações de forma a limitar a sua exposição ao risco. Mas seria possível que o risco dos acionistas, numa única empresa, fosse reduzido a partir de uma transferência de risco para os credores? Isto seria factível considerando a proposição II de Modigliani e Miller (1958,1963) segundo a qual o valor da firma independe da sua estrutura de capital. Utilizando o índice beta (procedente do modelo CAPM, desenvolvido inicialmente por Sharpe (1964) a partir dos estudos de Markowitz) como uma boa medida de risco, e considerando que é possível estimar o valor de mercado da dívida corporativa através do modelo de Merton (1974), no qual os acionistas são identificados como detentores de uma opção de compra sobre os ativos da firma, estimou-se o valor do índice beta da dívida corporativa pelo cálculo da covariância de seu retorno com o retorno da carteira de mercado. Utilizando o modelo de Conine (1980) foi simulada uma situação hipotética de modo a verificar se haveria uma transferência de risco entre acionistas e credores. O resultado encontrado foi comparado com um estudo econométrico onde o risco da dívida foi regredido contra o risco do acionista e outras variáveis de controle. A principal conclusão deste estudo foi que índice beta do acionista e o índice beta da dívida corporativa tendem a se movimentar em direções oposta, considerando os casos onde foi possível aplicar o modelo de Merton (1974). Assim, pode-se afirmar que uma redução do risco dos acionistas propende a aumentar o risco dos credores. |