A construção da identidade feminina em Instapoemas de Rupi Kaur e Ryane Leão
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00367 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15132 |
Resumo: | Diante de um cenário de lutas e rupturas de tudo aquilo que marginaliza as mulheres, este trabalho se volta para o estudo de poemas de duas obras de autoria feminina, sendo elas: Tudo nela brilha e queima (2017), de Ryane Leão, e Outros jeitos de usar a boca (2017), de Rupi Kaur. Considerados Instapoemas, ou seja, poemas cujo meio primário de publicação se dá na plataforma da rede social Instagram, características únicas são encontradas nessas produções inovadoras, a se destacar a tendência à brevidade. Visualiza-se, assim, um ambiente linguístico que passa a dividir espaço com ilustrações e colabora, por conseguinte, para a construção de uma linguagem poética extremamente visual e simbólica. Imersos nesse contexto de luta, reinvindicação e subversão, esses trabalhos apresentam o feminismo como meio e fim, bem como a defesa de um ideal de igualdade e de valorização da mulher. Nesse sentido, a partir da Literatura Comparada e com aporte teórico, principalmente, na Crítica Feminista, seguindo preceitos de, entre outros nomes, Penke (2019), Zolin (2005; 2019), Zilberman (2018), bell hooks (2019a; 2019b; 2020) e Collins (2019), são enfocados aspectos que evidenciam a trajetória desse grupo da passividade forçada e imposta para momentos de revolta e de ruptura, abrangendo uma multiplicidade de mulheres. Busca-se, então, compreender de que forma e como as poéticas de Kaur e Leão apontam para o caminho percorrido pelas mulheres e elaboram a construção das identidades femininas em sua pluralidade, além do interesse em perceber de que modo o ambiente virtual, representado principalmente pelo Instagram, influencia e é influenciado por essa escrita. |