Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Faria, Fernanda Ramos de
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Orientador(a): |
Campos, Marcio José da Silva
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Banca de defesa: |
Vitral, Robert Willer Farinazzo
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Mota Júnior, Sergio Luiz
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12158
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Resumo: |
Introdução: Estudos retrospectivos mostraram resultados conflitantes quanto a associação entre a inclinação de incisivos inferiores realizada durante o tratamento ortodôntico e o desenvolvimento de recessão gengival (RG). Objetivo: Este estudo objetivou avaliar a associação entre a inclinação de incisivos inferiores e as espessuras do processo alveolar e da sínfise mandibular no desenvolvimento de recessão gengival. Material e Métodos: Neste estudo de coorte retrospectivo, foram avaliados 60 indivíduos, que apresentavam fotografia intrabucal frontal e radiografia cefalométrica realizadas antes do tratamento ortodôntico (T0) e ao final do mesmo (T1). A RG foi considerada presente quando a junção amelocementária dos incisivos inferiores foi visualizada na fotografia intraoral frontal. As circunstâncias de melhora, estabilidade e piora da condição gengival foram determinadas, respectivamente, pela redução, manutenção e aumento do número de incisivos inferiores com RG. O Incisor Mandibular Plane Angle (IMPA) e as espessuras do processo alveolar e da sínfise mandibularforam definidos nas radiografias cefalométricas. Resultados: Os homens apresentaram uma sínfise mandibular significativamente mais espessa do que as mulheres em T0 e T1 (p<0,0004). A espessura do processo alveolar exibiu uma redução significativa, de aproximadamente 10% durante o tratamento ortodôntico (p<0,0001). Entre os indivíduos com pelo menos 1 incisivo inferior com RG em T0, a maioria apresentou melhora (50%) e estabilidade (21,4%) da condição gengival durante o tratamento ortodôntico em comparação com a piora (28,6%). Entre os indivíduos sem RG em T0, 70,4% apresentaram estabilidade da condição gengival. 16 incisivos laterais apresentaram piora da condição gengival, 129% a mais quando comparados aos incisivos centrais. Conclusão: Não foi encontrada associação entre a inclinação de incisivos inferiores e as espessuras do processo alveolar e da sínfise mandibular no desenvolvimento de RG. |