Propriedades de medida, valores normativos e equação de referência para o Teste da Ponte no Leito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Paiva, Larissa Guimarães lattes
Orientador(a): Malaguti, Carla lattes
Banca de defesa: Almeida, Leonardo Barbosa de lattes, Lorenzo, Valéria Amorim Pires Di lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação e Desempenho Físico-Funcional
Departamento: Faculdade de Fisioterapia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/18290
Resumo: Introdução: Testes de mobilidade funcional, como o Teste de Sentar e Levantar ou o Teste de Caminhada de 6 Minutos não são viáveis para pacientes restritos ao leito. O Teste da Ponte no Leito (TPL) foi desenvolvido com o intuito de avaliar a capacidade de exercício nesta população. Entretanto, ainda é necessário estabelecer valores normativos para interpretar os resultados e testar propriedades de medida desta ferramenta para avaliação correta do desempenho funcional. Objetivos: Testar propriedades de medida, e estabelecer valores normativos, bem como equações de referência, além de avaliar a confiabilidade das quatro versões do TPL: TPL de cinco repetições (TPL5R), TPL de dez repetições (TPL10R), TPL de trinta segundos (TPL30s) e TPL de sessenta segundos (TPL60s). Métodos: Cento e vinte voluntários saudáveis, de ambos os sexos, de 18 a 79 anos realizaram cada uma das quatro versões do TPL de forma aleatória. Após trinta minutos foi realizado o reteste. A confiabilidade e reprodutibilidade foram avaliadas por meio do coeficiente de correlação intraclasse (CCI), erro padrão da medida e diferença mínima detectável, além da verificação do efeito piso e teto. Valores normativos foram estabelecidos por faixa etária e sexo. As equações de referências para cada teste foram obtidas por meio da análise de regressão linear, considerando o desempenho nos testes como variável dependente e possíveis medidas preditoras como variáveis independentes. Resultados: Os participantes foram distribuídos de forma semelhante por faixa etária (50% homens; 49,5 [33,0–65,0] anos; IMC: 26,26 [23,5–29,3] kg/m²). Todas as versões do TPL apresentaram alta confiabilidade (CCI: 0,88 a 0,95), boa concordância e ausência de efeito piso ou teto (<10%). Valores normativos com limites de normalidade foram definidos para cada versão do TPL. Os modelos de regressão determinaram que o sexo e a idade explicam de 29% a 46% da variabilidade dos resultados. Conclusão: Valores normativos e equações de referência para indivíduos adultos de ambos os sexos foram estabelecidos para as quatro versões do TPL. Esses resultados fornecem parâmetros para pesquisadores e clínicos na quantificação e interpretação da capacidade funcional. O TPL demonstrou ser um teste confiável, reprodutível, podendo ser aplicado em diversos contextos clínicos e de pesquisa.