Capacidade dos protocolos de ativação de irrigação na remoção de dentina e debris dos canais radiculares
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00321 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14095 |
Resumo: | A remoção de debris durante a irrigação do canal radicular é de grande importância na limpeza e descontaminação do sistema de canais radiculares, permitindo uma melhor atuação e fluxo da substância irrigante. Nesse sentido, alguns dispositivos e técnicas têm sido desenvolvidos para uma melhor eficiência da irrigação. O objetivo deste estudo foi avaliar o volume de dentina removido após diferentes protocolos de ativação da irrigação final e a eficácia dos protocolos de ativação na remoção de debris, por meio de micro-CT. Vinte e cinco raízes mesiais de molares inferiores foram selecionadas, acessadas e seus canais foram instrumentados com a lima Reciproc R25 e irrigados com NaOCl a 5,25%. A irrigação final foi realizada com EDTA a 17% e os espécimes foram divididos em cinco grupos, de acordo com as técnicas de ativação utilizadas durante a irrigação final (n=5): irrigação convencional (IC), irrigação ultrassônica (IU), lima XP Clean (XPC), XP-endo Finisher (XP) e lima Easy clean (EC). Os dentes foram escaneados por micro-CT em três momentos: antes e depois da instrumentação e após os protocolos de ativação da irrigação. Os volumes de dentina removida e de debris foram avaliados através do programa Image J. Os dados foram submetidos aos testes, Shapiro-Wilk, Levene e de ANOVA com nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que o protocolo de irrigação convencional promoveu menor percentual de remoção de dentina quando comparado aos grupos experimentais (p<0,05); entre os grupos experimentais, não houve diferença significativa (p>0,05). Em relação à porcentagem de debris removidos, não foi observada diferença estatística entre os protocolos de irrigação utilizados (p>0,05). Pode-se concluir que os protocolos de ativação utilizados neste estudo durante a irrigação final não apresentaram benefícios no que diz respeito à remoção de debris quando comparados com a técnica de irrigação convencional. |