Estudo microscópico da prevenção da desmineralização do esmalte dentário durante tratamento ortodôntico utilizando selante de fóssulas e fissuras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Campos, Maria Inês da Cruz lattes
Orientador(a): Vitral, Robert Willer Farinazzo lattes
Banca de defesa: Capelli Júnior, Jonas lattes, Lourenço Júnior, Evandro de Toledo lattes, Assis, Neuza Maria de Souza Picorelli lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3870
Resumo: A desmineralização do esmalte dentário durante o tratamento ortodôntico é, ainda, um problema significante na Ortodontia. A presença de um aparato metálico retentivo sobre uma superfície dentária plana permite um sítio ideal para retenção de bactérias e restos alimentares, dificultando a higienização. O presente trabalho teve como objetivo avaliar através da lupa estereoscópica e da microscopia eletrônica de varredura, o efeito de um adesivo ortodôntico e um selante de fóssulas e fissuras na prevenção da desmineralização do esmalte ao redor dos bráquetes ortodônticos após exposição dos dentes à solução desmineralizadora. Foram utilizados 90 incisivos bovinos separados em três grupos de 30 dentes cada: grupo adesivo (G1), grupo selante de fóssulas (G2) e grupo controle (G3). Após a colagem dos bráquetes, os dentes foram submetidos a uma solução desmineralizadora durante 14 dias com monitoramento do pH através de um peagômetro. A análise por lupa estereoscópica e microscopia eletrônica de varredura mostrou que em todos os 90 dentes foram observados a ocorrência de desmineralização ao redor do bráquete ortodôntico. Entretanto, as áreas de perda de esmalte foram diferentes nos três grupos (ANOVA, p < 0,001). O grupo G2 apresentou uma redução significativa na incidência de desmineralização do esmalte (71,9%), enquanto esta redução no grupo G1 foi de 38%, quando comparados com grupo G3 (Tukey, p < 0,001). À microscopia eletrônica de varredura pode-se verificar a presença de crateras, poros e perda da camada aprismática do esmalte nos três grupos. O uso de selantes de fóssulas e fissuras para proteção da superfície vestibular dos dentes reduziu significativamente a desmineralização do esmalte in vitro.