Resposta hidrológica das porções mineiras das bacias hidrográficas dos rios Doce e São Francisco à Modelagem Chuva-Vazão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Carvalho, Paula Roberta Souza lattes
Orientador(a): Ribeiro, Celso Bandeira de Melo lattes
Banca de defesa: Coelho, Clívia Dias lattes, Andrade, Ricardo Guimarães lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil (PEC)
Departamento: Faculdade de Engenharia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/18091
Resumo: A previsão de vazão em eventos extremos provocados por um intenso volume de precipitação é um dos grandes desafios da atualidade e pode auxiliar os gestores de recursos hídricos na tomada de decisão, minimizando os riscos decorrentes desses eventos. O presente trabalho teve como objetivo realizar a implementação do modelo HEC-HMS nas porções mineiras das bacias hidrográficas dos rios Doce e São Francisco. Os métodos utilizados na modelagem hidrológica foram: Deficit and Constant, para separação do escoamento; Clark Unit Hidrograph, para formação do hidrograma; Recession, para a vazão de base; e Muskingum-Cunge, para propagação do escoamento. Os dados de entrada de precipitação foram obtidos pelo produto CHIRPS e os dados de vazão, para calibração e validação, das estações fluviométricas, no Hidroweb. O período de calibração foi de 01 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2017 e o de validação de 01 de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2022, reproduzindo os principais eventos extremos de cheia ocorridos nos últimos anos. Os resultados do modelo foram avaliados com base no índice de eficiência de Nash-Stucliffe Efficiency e no PBIAS, sendo classificados como “satisfatório a muito bom”. Realizou-se, ainda, previsão de vazão utilizando o modelo ACCESS-CM2 considerando dois cenários SSP245 (otimista) e SSP585 (pessimista) para um período de 10 anos e os resultados indicaram que o tipo de cenário teve grande influência na magnitude do pico de descarga. O software HECHMS apresentou um bom desempenho e simulou os valores com coerência, confirmando sua capacidade na previsão de vazão.