Composição faunística de vespas (Hymenoptera: Apocrita) do Parque Nacional da Serra da Bodoquena

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Carbonari, Vander lattes
Orientador(a): Silvestre, Rogério lattes
Banca de defesa: Noll, Fernando Barbosa lattes, Balestieri, José Benedito Perrella lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
Departamento: Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/254
Resumo: Este trabalho tem como objetivo inventariar a fauna de vespas predadoras e parasíticas nas diferentes formações florestais do Parque Nacional da Serra da Bodoquena (PNSB). As coletas foram realizadas nos municípios de Bodoquena, Bonito, Jardim e Porto Murtinho, cobrindo as duas porções (Norte e Sul) do PNSB, em um período descontínuo de 35 dias de amostragens, entre fevereiro/2007 a dezembro/2008. Foram realizadas sete expedições de campo, de sete dias cada, em áreas com predomínio de Floresta Estacional Decidual e Semidecidual. As técnicas de coleta empregadas no inventário faunístico foram: coleta ativa com rede entomológica, armadilhas de Malaise, bandejas amarelas e extratores de miniWinkler. Foram capturados 351 exemplares do grupo Aculeata representados por 105 espécies em 57 gêneros, distribuídos nas seguintes famílias: Vespidae, Pompilidae, Mutillidae; Tiphiidae; Scoliidae. O número total de exemplares de Hymenoptera da série Parasitica na Serra da Bodoquena foi 1.243, sendo a porcentagem: Ichneumonoidea: Ichneumonidae (16%), Braconidae (9%); Platygastroidea: Scelionidae (18%), Platygastridae (1%); Proctotrupoidea: Diapriidae (11%); Chrysidoidea: Bethylidae (14%), Dryinidae (2%), Chrysididae (1%); Ceraphronoidea; Ceraphronidae (4%), Megaspilidae (1%); Evanioidea: Evaniidae (2%) Trigonalioidea: Trigonalidae (1%); e as superfamílias Chalcidoidea (19%) e Cynipoidea (1%), para estas duas superfamílias ainda não foi possível a identificação das famílias, e para todas as famílias de parasítica não foi possível a identificação dos gêneros. Alguns grupos foram amostrados por apenas uma das técnicas empregadas, mostrando que a utilização de técnicas variadas é fundamental para se fazer inventários faunísticos de vespas. Os resultados obtidos neste estudo contribuem para o conhecimento da riqueza da fauna de vespas e sua distribuição geográfica e fornece subsídios para a conservação da entomofauna dessas florestas.