Qualidade de mudas de peltophorum dubium (Spreng.) Taub.: sombreamento, extrato de algas, silício e silicato de potássio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Trovato, Viviane Wruck lattes
Orientador(a): Secretti, Mateus Luiz lattes
Banca de defesa: Davide, Livia Maria Chamma lattes, Pereira, Zefa Valdivina lattes, Matos, Flavia Araujo lattes, Santos, Cleberton Correia lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5434
Resumo: O estudo sobre produção de mudas de espécies florestais nativas tem aumentado, mas ainda faltam informações sobre a produção em condições ideais para seu crescimento inicial. Peltophorum dubium é uma espécie florestal nativa brasileira conhecida popularmente como canafístula e angico amarelo. Por possuir rápido crescimento e alta rusticidade, vem sendo amplamente utilizada para a recomposição de áreas degradadas e reflorestamento. Dentre os fatores que influenciam na qualidade de produção de uma muda florestal está a intensidade luminosa e disponibilidade de nutrientes que interferem diretamente no crescimento e rendimento das plantas, podendo o sucesso de sua produção ser alcançado observando seu desenvolvimento em diferentes condições de luminosidade e disponibilidade de nutrientes. Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho foi o de avaliar os efeitos do FMA Rhizoglomus clarum, do extrato de algas marinhas Ascophyllum nodosum, do silício e K2SiO3 no crescimento e qualidade em mudas de Peltophorum dubium. Para o estudo as mudas foram submetidas a três níveis de sombreamento (0, 30 e 50%) e inoculação de FMA, doses de extrato de alga, silício (SiO2) e silicato de potássio K2SiO3. Os diferentes níveis de sombreamento foram obtidos com o auxílio de telas pretas de polietileno do tipo sombrite. O FMA utilizado foi o Rhizoglomus clarum, que foi inoculado no momento do transplantio das mudas na profundidade de 3 cm, em contado direto com o sistema radicular. O extrato de alga marinha utilizado foi o Ascophyllum nodosum nas doses: 0, 2,5; 5, 7,5 e 10 mL L-1 de água, aplicadas via pulverização foliar. As doses de silício foram de óxido de silício SiO2 em pó com 92% de pureza (0,0g, 1,0g, 2,0g, 4,0g e 6,0g L-1 de água) e de silicato de potássio K2SiO3 0,0; 5,0; 10,0; 15,0 e 20,0 mL L-1 de água, também aplicadas via pulverização foliar. De maneira geral, as mudas de P. dubium cultivadas sem sombreamento apresentam maior potencial de sobrevivência a campo, sendo ambientes sombreados considerados estressantes. Quando se realizou a inoculação do FMA houve uma melhor aclimatação das mudas em ambiente sombreado, proporcionando maiores valores de crescimento. A produção de biomassa também foi influenciada pelos sombreamentos, sendo os maiores valores observados nos ambientes sombreados de 0% e 30%. As doses do extrato de alga apresentaram pouco efeito nas mudas de canafístula sendo constatado efeito significativo apenas na dose de 2,5 mL-1 para altura de plantas. A espécie também foi pouco responsiva as doses testadas de SiO2 e K2SiO3, sendo necessário novos estudos com a espécie, e adubação com esses bioestimulantes.