Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Oshiro, Ayd Mary
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Orientador(a): |
Scalon, Silvana de Paula Quintão
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Banca de defesa: |
Vieira, Maria do Carmo
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Hiane, Priscila Aiko
,
Wobeto, Carmen
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Agronomia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Agrárias
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/428
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Resumo: |
Os frutos de Campomanesia adamantium Camb. apresentam sabor e aroma característicos e agradáveis ao paladar, podendo ser consumidos na forma in natura ou processado. Encontram-se disponíveis nos meses entre novembro e janeiro, apresentam pequena vida útil, de até sete dias, mesmo quando armazenados sob refrigeração e as sementes, apresentam baixa longevidade. Objetivou-se com este trabalho avaliar a conservação dos frutos em diferentes condições de coberturas e temperaturas, além da germinação das sementes após seu armazenamento em diferentes embalagens e temperaturas. Os frutos foram colhidos em populações de plantas nativas na fazenda Santa Madalena, em Dourados - Mato Grosso do Sul, em duas épocas, em novembro de 2009 e 2010. No experimento de pós-colheita, os frutos colhidos em 2009 receberam os seguintes tratamentos: 1) e 2) imersão dos frutos em solução de quitosana 1% (m/v) (Q1%) e 3% (m/v) (Q3%) por 10 minutos; 3) acondicionamento em bandejas de isopor recobertas com filme plástico polietileno de baixa densidade (PEBD) e 4) bandejas sem cobertura - controle (ST). O armazenamento foi realizado em dois ambientes de temperaturas e umidades relativa do ar: geladeira (10 ± 5ºC / 60 ± 5%UR) e câmara fria (5 ± 2ºC/ 85 ± 5%UR). As análises químicas foram realizadas aos 0, 3, 6, 9 e 12 dias de armazenamento. O delineamento foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 (tipos de revestimentos) x 2 (ambientes) x 5 (épocas de avaliação). Os frutos colhidos em 2010 receberam os seguintes tratamentos: imersão em 1) CMC-carboxi metilcelulose 1% (m/v), 2) pectina 3% (m/v) e 4) pectina com cloreto de cálcio 3% (m/v) e 5) sem imersão (controle) todos embalados em polietileno de baixa densidade (PEBD) e foram armazenadas em câmara BOD nas temperaturas de 5, 10 e 15ºC. Ambos os experimentos foram realizados em 5 repetições com 30 frutos cada. As análises químicas foram realizadas aos 0, 7, 14 e 21 dias de armazenamento. O delineamento foi inteiramente casualizado em esquema fatorial com 5 (tipos de revestimento) x 3 (ambientes) x 4 (épocas de avaliação). Em ambos os experimentos foram analisados a perda de massa (%); pH; acidez total titulável; sólidos solúveis totais; vitamina C; açúcares solúveis totais (AST) e redutores (AR) este último somente para o experimento de 2009. No experimento de germinação, as sementes colhidas em 2010 foram lavadas em água corrente sobre peneira de malha fina para remoção da mucilagem e secagem sobre papel toalha à temperatura ambiente de laboratório durante 24 h. As sementes foram embaladas em: 1) vidro coberto com PVC e com tampa rosqueável; 2) papel de alumínio; 3) embalagem plástica e 4) dentro do próprio fruto. Em seguida, sementes e frutos foram armazenados em câmara de B.O.D nas temperaturas de 5, 10 e 15ºC por 21dias. Aos 0, 7, 14 e 21 dias de armazenamento foram avaliados o teor de umidade; o índice de velocidade de germinação; porcentagem de germinação; comprimento da parte aérea; hipocótilo; raíz e comprimento total e massa seca das plântulas. O delineamento foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 (embalagens) x 3 (temperaturas) x 4 (épocas de avaliação) e 4 repetições de 25 sementes cada. As guaviras podem ser armazenadas em temperatura de 5ºC cobertas com PVC por até 7 dias ou pectina + cálcio 3% (m/v) por até 21 dias. As sementes de guavira podem ser armazenadas por até 21 dias nas temperaturas de 5 e 15ºC quando embaladas em vidro, papel de alumínio, saco plástico e interior de fruto. A porcentagem de germinação, comprimento da plântula e massa seca não variaram entre os tratamentos. As sementes armazenadas em vidro ou alumínio mantiveram maior teor de umidade e maior IVG, entretanto considerando o custo-benefício, as sementes podem ser armazenadas dentro do próprio fruto. |