Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Cavalcante, Thiago Leandro Vieira
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Orientador(a): |
Oliveira, Jorge Eremites de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em História
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/340
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Resumo: |
Desde o início da conquista e colonização da América foi textualmente registrado o mito de que o apóstolo Tomé, ainda no período apostólico, teria sido enviado para tal continente com o objetivo de pregar o evangelho aos indígenas.Ao que tudo indica o mito surgiu da junção entre um mito cristão e um mito indígena. Aolongo dos séculos XVI e XVII, com a chegada dos jesuítas esse mito sofreu novas apropriações e resignificações. Este trabalho objetiva analisar as apropriações e resignificaçõesque foram cunhadas com a intenção de responder aos problemas específicos de cada momento histórico. Os caminhos dessa pesquisa se deram por meio de análise documental e da aplicação do método etnoistórico por meio do qual utilizei fontes etnológicas e materiais. Desse modo, pôde-se constatar que houve essencialmente dois momentos distintos nesse processo. Um primeiro que se desenvolveu no século XVI, por meio do qual a suposta presença do santo foi instrumentalizada para incluir o índio na lógica da cosmologia cristã. Em um segundo momento, no século XVII, o mito foi utilizado como instrumento de auto-afirmação jesuítica, por meio da qual os missionários assumiram a identidade de sucessores do apóstolo. Apesar da análise principal ter privilegiado o recorte temporal ora apresentado, constatou-se que o processo de resignificação nuncafoi totalmente interrompido atingindo até a atualidade. |