Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Érica de Oliveira
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Orientador(a): |
Vitorino, Antonio Carlos Tadeu
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Banca de defesa: |
Marchetti, Marlene Estevão
,
Alovisi, Alessandra Mayumi Tokura
,
Olivares, Fabio Lopes
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Agronomia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Agrárias
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/435
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Resumo: |
As bactérias diazotróficas endofíticas associadas a gramíneas apresentam grande potencial para o uso como biofertilizantes, sendo, que o aproveitamento eficiente do nitrogênio é um fator essencial para uma agricultura sustentável e para o agronegócio mundial. Diante do exposto, o objetivo desta tese foi quantificar a contribuição de bactérias diazotróficas na absorção de nitrogênio pela cultura do milho em um Latossolo Vermelho distroférrico, avaliando os efeitos da inoculação de bactérias diazotróficas associada à adubação nitrogenada sobre a produtividade de grãos de milho, a absorção de nitrogênio pelo milho, o acúmulo de nutrientes pela cultura, a eficiência de utilização do nitrogênio e a contribuição da fixação biológica de nitrogênio. O primeiro estudo foi realizado no campo experimental da Embrapa Agropecuária Oeste, em Dourados-MS. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com nove tratamentos e seis repetições. Os parâmetros avaliados foram: altura das plantas, diâmetro do colmo, altura de inserção de espiga, massa de espiga, comprimento de espiga, número de fileiras de grãos por espiga, número de grãos por espiga, diâmetro da base da espiga, massa de mil grãos, massa seca da parte aérea, produtividade, teor de clorofila, teor de nutrientes nas folhas e nos grãos de milho, quantidade de N acumulada na planta, porcentagem de N na planta proveniente do fertilizante, quantidade de N na planta proveniente do fertilizante, eficiência de utilização do N aplicado como fertilizante e a porcentagem de fixação biológica de N. O segundo estudo foi realizado em casa de vegetação, na Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Grande Dourados, em Dourados-MS. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 2 x 2, sendo, três híbridos de milho: Maximus, P3646H e BRS3035; plantas inoculadas e não inoculadas e duas doses de nitrogênio: 0,0 e 80 kg ha-1, com quatro repetições. Aos 35 dias após a emergência, foi determinada a altura de plantas, o diâmetro do colmo, o teor de clorofila, o comprimento de raiz, o volume de raiz, o teor de N na parte aérea e na raiz, bem como a eficiência de absorção e utilização de N. A terceira pesquisa foi conduzida na área experimental da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Grande Dourados, em Dourados-MS. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com cinco repetições. Os tratamentos foram dispostos em arranjo fatorial 2 x 5, ou seja, ausência e presença de inoculação com Herbaspirillum seropedicae e cinco doses de nitrogênio (0, 48, 72, 96 e 120 kg ha-1) . Os parâmetros avaliados foram: altura de inserção de espiga, diâmetro do colmo, massa de espiga, comprimento de espiga, número de fileiras de grãos por espiga, número de grãos por espiga, diâmetro da base da espiga, massa de mil grãos, massa seca da parte aérea, produtividade, teor de clorofila e teor de N nas folhas de milho. Os resultados obtidos permitiram concluir que a adubação nitrogenada associada a inoculação com Azospirillum brasilense e Herbaspirillum seropedicae influenciaram positivamente a massa de espiga, diâmetro de espiga, número de grão por espiga, massa seca da parte aérea, produtividade e teor de clorofila de plantas de milho.Os teores de N, P, K e Zn nas folhas de milho aumentaram com a adubação nitrogenada e a inoculação com Azospirillum brasilense e Herbaspirillum seropedicae. A inoculação com Azospirillum brasilense sem adubação nitrogenada promoveu maiores acúmulos de N, K, Ca e Mg nos grãos em relação aos tratamentos inoculados com Azospirillum brasilense e Herbaspirillum seropedicae e, adubados com 30 e 120 kg ha-1 de N. A inoculação de Azospirillum brasilense ou Herbaspirillum seropedicae associada à adubação nitrogenada pode proporcionar uma redução no uso de fertilizantes nitrogenados sintéticos na cultura do milho. Pela técnica da abundância natural do 15N, a inoculação com Azospirillum brasilense e Herbaspirillum seropedicae contribui em média com 19,40 e 9,49%, respectivamente, do N necessário ao desenvolvimento da cultura do milho. O híbrido BRS 3035 se destaca para a maioria das variáveis analisadas, produzindo maior quantidade de massa seca de parte aérea, plantas com maior altura, volume de raízes e apresentando maiores índices de eficiência de utilização de N. A inoculação com a estirpe Z-94 de Herbaspirillum seropedicae promoveu aumento no volume de raízes, comprimento de raízes, massa seca da parte aérea, teor de clorofila, teor de N na parte aérea, eficiência de absorção do N e eficiência de utilização do N por plantas de milho. A inoculação da estirpe Z- 94 de H. seropedicae acrescido de 80 kg ha-1 de N aumentou o teor de N na parte aérea das plantas de milho em até 25% nos genótipos avaliados. Existe distinção entre genótipos de milho para produção de massa seca da parte aérea e porcentagem de N na parte aérea proveniente do fertilizante. O híbrido P3646H e o híbrido BRS3035 apresentaram aumentos de 34,3% e 64,4%, respectivamente, na eficiência de utilização do N quando inoculados com Herbaspirillum seropedicae sem adição de N. As plantas de milho, mesmo em solo fértil, responderam à aplicação de nitrogênio para os diferentes componentes de produção, e nessas condições a inoculação com Herbaspirillum seropedicae não influenciou nenhuma das variáveis estudadas. |