Interação genótipos por ambientes e divergência genética em genótipos de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Correa, Agenor Martinho lattes
Orientador(a): Gonçalves, Manoel Carlos lattes
Banca de defesa: Scalon, Silvana de Paula Quintão lattes, Abreu, Flávia Barbosa lattes, Rodrigues, Edson Talarico lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/205
Resumo: Neste trabalho foram estudados dois aspectos fundamentais do melhoramento genético do feijoeiro: a) Interação genótipos por ambientes (Capítulo 1) e b) Divergência genética (Capítulo 2). Os ensaios foram desenvolvidos nas áreas experimentais da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Aquidauana, e da Universidade Federal da Grande Dourados, em Dourados, durante os anos agrícolas 2000/2001 a 2005/2006, nas épocas de cultivo “da seca” e “das águas”, perfazendo um total de 12 ambientes sendo cada ambiente caracterizado pela combinação de local x época de cultivo x ano agrícola. Foram avaliados 13 genótipos de feijoeiro comum no delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições para cada tratamento, constituindo-se cada genótipo num tratamento. No estudo da interação genótipos por ambientes os parâmetros de adaptabilidade e estabilidade dos genótipos foram estimados por técnicas tradicionais e técnica de análise multivariada, em cada um dos ambientes experimentais, procurando-se comparar resultados e eficiência dessas metodologias na discriminação de genótipos face às variações de ambientes. A análise de padrões foi empregada para identificar e agrupar genótipos com respostas similares em todos os ambientes e ambientes que discriminam de forma semelhante os genótipos. O estudo permitiu discriminar genótipos com bom desempenho, ampla adaptação e previsibilidade de comportamento que poderão ser recomendados, de forma generalizada, para os locais e épocas de cultivos avaliados e, genótipos de comportamento menos previsível, com adaptação específica para certas condições de cultivo. Técnicas de análise multivariada foram também empregadas no estudo da divergência genética objetivando a formação de grupos de genótipos com base na distância genética entre eles. Este estudo permitiu identificar grupos dissimilares de genótipos que, em função dos caracteres de interesse agronômico, poderão ser empregados em hibridações em programas de melhoramento que visem obter híbridos com maior efeito heterótico, que, em combinações, possam gerar populações de base genética ampla.