Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Katiana Simões
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Orientador(a): |
Gasparotto Junior, Arquimedes
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Banca de defesa: |
Lourenço, Emerson Luiz Botelho
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Negrão, Fábio Juliano
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Faculdade de Ciências da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4926
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Resumo: |
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença multifatorial, assintomática, que afeta mais de 30% da população mundial adulta. Possui altas taxas de morbimortalidade e pode estar relacionada a doenças cerebrovasculares e cardiovasculares. A HAS não tem cura - desta forma, seu tratamento é prolongado e abrangente, dividindo-se em medicamentoso e não-medicamentoso, definido de acordo com a necessidade de cada paciente. Quando prescritos, os fármacos agem para que o organismo mantenha ou retorne ao estado de homeostasia e, consequentemente, que regule os parâmetros de pressão arterial para que permaneçam dentro dos valores de normalidade. No entanto, há o risco de interações medicamentosas e possível resistência à fármacos quando em tratamentos prolongados, justificando-se assim, a necessidade do desenvolvimento de métodos alternativos. Desta forma, este estudo tem por objetivo investigar os efeitos cardiovasculares e renais de compostos derivados da Croton urucurana, uma planta de uso popular com potencial anti-hipertensivo, através de seu extrato etanólico (ESCU) administrado em tratamento prolongado (28 dias) à ratos espontaneamente hipertensos (SHR). Após avaliação dos parâmetros bioquímicos, histopatológicos, toxicológicos e também dos mecanismos envolvidos no efeito anti-hipertensivo, chegou-se à conclusão de que, contrária a hipótese inicial, o ESCU é dose-dependente e não age de forma diurética no organismo, mas pela via do óxido nítrico (NO) através da vasodilatação – dado corroborado pela inibição do extrato em leitos mesentéricos a) sem endotélio e; b) com endotélio tratado com inibidor da via de NO (L-NAME). Além disso, afirma-se que ação do ESCU pode ser mediada por canais de K+ de pequena condutância ativados por Ca+2 livre, uma vez que o ESCU foi inibido em testes com leito mesentérico tratado com bloqueadores específicos e inespecíficos de K+ . |