Crescimento inicial de mudas de Caesalpinia ferrea ex. Tul var. Leiostachya Benth Caesalpinaceae (pau ferro) sob diferentes regimes hídricos e sombreamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Lenhard, Nádia Regina lattes
Orientador(a): Scalon, Silvana de Paula Quintão lattes
Banca de defesa: Rosa, Yara Brito Chaim Jardim lattes, Alvarenga, Amauri Alves de lattes, Zárate, Néstor Antonio Heredia lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/316
Resumo: Neste estudo avaliou-se o crescimento inicial de mudas de pau ferro (Caesalpinia ferrea ex. Tul var. Leiostachya Benth) sob diferentes níveis de sombreamento e regimes hídricos. No primeiro experimento avaliou-se os seguintes níveis de sombreamento: 0, 50% e 70% de sombra. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado com quatro repetições de 10 mudas por tratamento. Os resultados demonstraram que o teor de clorofila total (38,79 g cm2) foi maior em plantas cultivadas em 70% de sombreamento o mesmo ocorrendo para razão de área foliar (51,54 g cm2), razão de peso foliar (0,2708 g g -1) e taxa de crescimento relativo (0,0322 g g-1 dias). As maiores alturas (110,37 cm), diâmetro (9,3 mm), massa seca da raiz (11,13 g), da folha (5,59 g), da parte aérea (16,05g), e área foliar (705,25 cm2) foram apresentados para plantas cultivadas em 50% de sombreamento. O tamanho da raiz, peso específico foliar, taxa assimilatória liquida e área foliar específica não variaram nos diferentes níveis de luz a que as plantas foram submetidas ao longo do experimento com medias de (40,23 cm), (0,0082 g cm2), (0,0006 g.dm² dia-1), (186,24 g cm2) respectivamente. No segundo experimento avaliou-se os seguintes regimes hídricos: alagamento, 70, 40 e 12,5% de capacidade de campo. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado com quatro repetições de oito mudas por repetição. O diâmetro (6,5mm), teor relativo de água (52,45%), área foliar específica (174,58 g cm2), taxa de crescimento relativo (0,0160 g g dias-1), taxa assimilatória líquida (0,0004 g dm² dia-1) e peso específico foliar (0,0062 g cm2) não diferiram entre os tratamentos. Plantas sob 70%CC apresentaram melhor crescimento para altura da planta (84,6cm), comprimento da raiz (28,9 cm), massa seca da raiz (6,24 g), área foliar (376,0 cm2), massa seca da foliar (1,9755 g), massa seca da parte aérea (8,27 g) e teor de clorofila (31,67 g cm2). A razão de peso específico (0,2368 g g-1) e teor de nitrogênio (0,37%) apresentaram valores mais elevados sob 12,5%CC. O alagamento teve efeito negativo sobre a razão de área foliar (35,09 g g-1) onde os menores resultados foram encontrados. As plantas de pau ferro apresentaram melhor crescimento sob condições de 50% de luminosidade e 70% da capacidade de campo.