Frações de fósforo em experimento de longa duração em milho consorciado com Brachiaria brizantha cv. Marandu, sob diferentes fontes de nitrogênio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Martinez, Matheus Andrade lattes
Orientador(a): Marchetti, Marlene Estevão lattes
Banca de defesa: Serra, Ademar Pereira lattes, Alovisi, Alessandra Mayumi Tokura lattes, Gonçalves, Manoel Carlos lattes, Roscoe, Renato lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/283
Resumo: A adsorção do fósforo do solo aos colóides minerais é consequência de sua habilidade em formar compostos de alta energia de ligação. Mesmo que os teores totais do elemento no solo sejam altos em relação aos necessários para as plantas, apenas uma pequena fração deste tem baixa energia de ligação que possibilita sua dessorção e disponibilidade às plantas. Este comportamento é mais pronunciado em regiões tropicais onde os solos são altamente intemperizados e ricos em óxidos de ferro e alumínio, e com pH baixo, como no caso do Cerrado. Há algumas plantas, como do gênero Brachiaria sp., que têm a capacidade de liberar substancias que aumentam a disponibilidade de fósforo no solo, o que leva a ter uma atenção maior por esse aproveitamento. O consórcio com milho e B. brizantha cv. Marandu é uma forma de melhor aproveitamento do fósforo no solo, favorecendo a ciclagem desse nutriente. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do consórcio de milho com B. brizantha cv. Marandu e de fontes de nitrogênio nas frações de fósforo no solo, bem como na produtividade do milho.O experimento teve início em 2005, porém o estudo foi realizado no ano agricola 2013/2014 no município de Maracaju-MS, onde os tratamentos estavam dispostos em esquema fatorial 2 x 4, sendo dois fatores estudados, sendo o consórcio (presença ou ausência de B. brizantha cv. Marandu no milho); e as fontes de nitrogênio (sem nitrogênio, ureia, ureia + sulfato de amônio e sulfato de amônio) arranjadas em blocos casualisados, com quatro repetições. Coletou-se amostras de solo para analise química e o fracionamento de P em quatro profundidades (0-5, 5-10, 10-20 e 20-40 cm) após a colheita do milho no outono/inverno de 2013, assim como a determinação da produtividade do milho em 2013. O uso do sulfato de amônio proporcionou maior acúmulo de fósforo lábil em todo o perfil do solo, principalmente na fração orgânica extraída por NaHCO3, além de reduzir as formas não lábeis. O cultivo de B. brizantha cv. Marandu consorciado com o milho aumentou a disponibilidade da forma lábil de fósforo na ausência de adubação nitrogenada, e reduziu a fração de fósforo ligado ao ferro e alumínio. O consórcio milho com B. brizantha cv. Marandu proporcionou o aumento da produtividade do milho.