Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Wirti, Daniel Henrique
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Orientador(a): |
Calixto, Maria José Martinelli Silva
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Banca de defesa: |
Bernardelli, Mara Lúcia Falconi da Hora
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Costa, Pierre Alves
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/2280
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Resumo: |
A produção do espaço urbano envolve vários agentes com interesses, poder diferenciado e múltiplas escalas de atuação. Essa lógica determina o acesso à moradia, manifestando-se espacialmente. O Programa Minha Casa Minha Vida – PMCMV, criado em 2009 se, por um lado, trouxe a oportunidade a milhões de brasileiros de terem uma moradia própria, por outro lado, tendo em vista a localização dos conjuntos habitacionais na cidade, aprofundou o distanciamento socioespacial. Analisando o caso de Campo Grande, estado de Mato Grosso do Sul, buscamos compreender os desdobramentos socioespaciais do Programa, tomando como objeto de análise o Conjunto Habitacional Nova Serrana, onde tentamos identificar os desdobramentos na vida e no cotidiano dos beneficiados por essa política pública. No que diz respeito aos moradores do referido conjunto, constatamos que a localização, no limite do perímetro urbano, dificulta a vida, tanto para realizar suas tarefas diárias como fazer compras e acessar equipamentos e serviços básicos. O mapeamento realizado dos Conjuntos, permitiu perceber que cerca de 50% dos empreendimentos habitacionais foram construídos em uma mesma área da cidade, a Região Urbana do Anhaduizinho, porção da cidade que concentra os terrenos mais baratos. Também vale ressaltar que, quando consideramos as construtoras, constatamos uma concentração da produção dessas moradias nas mãos de poucas empresas como: Brookfield Incorporações, VBC Engenharia e MB Engenharia, sendo essas duas últimas de origem local e a primeira nacional. Nessa perspectiva, o estudo contou com trabalho de campo, aplicação de questionários junto aos moradores do Conjunto Habitacional Nova Serrana, levantamentos bibliográficos a respeito do tema e pesquisa junto aos órgãos responsáveis pelo Programa, como Caixa Econômica Federal e Ministério das Cidades. |