Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Dias, Pamella Mingotti
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Orientador(a): |
Loureiro, Elisângela de Souza
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Banca de defesa: |
Fernandes, Wedson Desidério
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Silva, Ivana Fernandes da
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Pessoa, Luis Gustavo Amorim
,
Kassab, Samir Oliveira
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5259
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Resumo: |
O manejo de Helicoverpa armigera (Hübner 1805) (Lepidoptera: Noctuidae) no Brasil, baseia-se principalmente no uso de inseticidas químicos, biológicos e plantas Bt. No entanto, existem lacunas sobre as possíveis interações entre o uso destas práticas e os agentes de controle natural, como os crisopideos e os fungos entomopatogênicos. Este estudo teve por objetivo avaliar as interações entre o predador Chrysoperla externa (Hagen 1861) (Neuroptera: Chrysopidae) e os fungos entomopatogênicos Beauveria bassiana (Bals.) Vuillemin (isolado ESALQ PL63), Metarhizium anisopliae (Metchnikoff) Sorokin (isolado ESALQ E9) e Metarhizium rileyi (Farlow) Samson (isolado UFMS 03), para o controle de H. armigera. O experimento foi subdividido em 3 bioensaios, todos conduzidos em condição de laboratório, sob T°C 25±1°C, UR de 70±10% e fotoperíodo de 12 horas (luz e escuro =L: D), com os seguintes tratamentos (P): controle (água destilada esterilizada + 0.001% Tween80®) (T1); B. bassiana (T2); M. anisopliae (T3) e M. rileyi (T4), aplicados através de torre de Potter adaptada, nas concentrações (C): (1×107; 1×108 e 1×109 conídios mL-1), utilizando duas metodologias de aplicação (A): aplicação direta (DA) e filme seco (DF). Para o 1º bioensaio foi avaliada a virulência de B. bassiana (isolado ESALQ PL63), M. anisopliae (isolado ESALQ E9) e M. rileyi (isolado UFMS 03) sobre lagartas de 1º, 2º, 3º, 4º e 5º instar de H. armigera. O 2º bioensaio verificou a seletividade destes fungos sobre larvas de 1º, 2º, 3º de C. externa. O 3º bioensaio avaliou a interação destes microrganismos com C. externa através da aplicação dos tratamentos sobre ovos (< 24 horas) e lagartas (1-3 mm) de H. armigera e oferecidos para larvas de 3º instar do predador em diferentes tempos (0, 24 e 48 HAA). Os três bioensaios utilizaram (DIC) como delineamento experimental, com arranjo fatorial (4 × 3 × 2), composto por 4 tratamentos (P), 3 concentrações (C) e 2 metodologias de aplicação (A). Os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA) e comparação de médias pelo teste de Tukey à 5% de probabilidade, utilizando o software Rbio. Os resultados do 1º bioensaio indicam baixa virulência dos isolados testados sobre H. armigera, independente das concentrações ou métodos de aplicação. O 2º bioensaio demonstrou que M. anisopliae (isolado ESALQ E9) e M. rileyi (isolado UFMS 03) apresentam seletividade às larvas de 1º, 2º, 3º instar de C. externa; e B. bassiana (isolado ESALQ PL63) proporcionou baixa mortalidade sobre os três estágios larvais do predador (120 HAA). Os resultados do 3º bioensaio demonstram que os isolados nas concentrações e metodologias de exposição testadas, não interferem no desenvolvimento biológico e potencial predatório de C. externa sobre os ovos e lagartas de H. armigera, nos diferentes tempos de exposição. Existe a possibilidade de utilização conjunta de C. externa e dos fungos entomopatogênicos B. bassiana (isolado ESALQ PL63), M. anisopliae (isolado ESALQ E9) e M. rileyi (isolado UFMS 03), devido a seletividade destes isolados aos três instares larvais do crisopideo e a interação postiviva entre os fungos entomopatogênicos e as larvas de C. externa no controle de ovos e lagartas pequenas de H. armigera. |