Tratamento de sementes de ervilha para o controle de Ascochyta pisi em sistemas de produção orgânica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Hirata, Lucia Mayumi lattes
Orientador(a): Gavassoni, Walber Luiz lattes
Banca de defesa: Santos, Honório Roberto dos lattes, Fernandes, Celso Dornelas lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/350
Resumo: A ervilha apresenta alto valor nutritivo, e pode ser utilizada na alimentação humana e também na alimentação animal. Uma das doenças mais importante que ocorre na cultura da ervilha é causada pelo patógeno Ascochyta pisi, que é favorecida por temperaturas amenas e umidade elevada, e, podendo ser transmitida por sementes infectadas. Com a crescente procura por produtos mais saudáveis e sem o uso de defensivos químicos, o sistema de produção orgânico apresenta-se em expansão. O trabalho avaliou a eficácia dos tratamentos de sementes de ervilha no controle de A. pisi de acordo com o sistema orgânico. Foram testados biofungicidas comerciais, microrganismos cultivados em laboratório e extratos vegetais, indutores de resistência, métodos físicos baseados na termoterapia (vapor aerado e água aquecida), e elétrons de baixa energia e a associação dos tratamentos físicos e controle biológico, num total de cinco experimentos. Utilizaram-se sementes de ervilha naturalmente infectadas por Ascochyta pisi, semeadas em substrato orgânico comercial esterilizado e mantidas em casa-de-vegetação. Avaliaram-se emergência e índice de infecção duas semanas após a semeadura. O índice de infecção das plantas foi calculado em diferentes classes de infecção de acordo com Townsend-Heuberger, (1943). Extrato vegetal de Thymus vulgaris, Clonostachys rosea IK 726 e Micosat (Glomus sp. + Pseudomonas fluorescens + P. borealis + Bacillus subtilis), e a associação de tratamento físico com elétrons de baixa energia a 130 e 140 kV com o agente biológico Bacillus subtilis (Serenade) proporcionaram níveis de controle equivalentes ao tratamento químico.