Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Roveda, Ana Carolina
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Orientador(a): |
Trindade, Magno Aparecido Gonçalves
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Banca de defesa: |
Caires, Anderson Rodrigues Lima
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Moraes, Leila Cristina Konradt
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Química
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/70
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Resumo: |
A estabilidade do biodiesel e/ou óleos, depende da presença de ácidos graxos insaturados em sua composição bem como da eficiência no uso de aditivos estabilizantes durante o manuseio e condições de estocagem. Aditivos que proporcionem maior eficiência antioxidante garantem melhores condições de armazenamento, além de aperfeiçoar o desempenho de motores com o aumentando da vida útil de peças. Além disso, o controle da degradação do biodiesel contribui para incentivar a sua adesão na matriz energética mundial como fonte renovável de energia, oferecendo diversas vantagens ambientais, econômicas e sociais. Diante disso, neste trabalho é apresentado um estudo inovador mediante o uso de combinações contendo aditivos alternativos e antioxidantes convencionais como forma de melhorar a estabilidade do biodiesel de soja. Para atender a estes objetivos, estudou-se diferentes concentrações e diferentes combinações contendo os corantes Quinizarina (QNZ) e Solvente Azul 59 (SA-59) juntamente com os antioxidantes convencionais terc-butilhidroquinona (TBHQ), propil galato (PG) e butil-hidroxitolueno (BHT) e seus efeitos na estabilidade do biodiesel de soja. Os parâmetros indicativos da degradação das amostras, sob condições térmicas, foram determinados mediante análises físico-químicas e o teste em Rancimat®. As análises realizadas comprovaram que o biodiesel isento dos aditivos sofre maior degradação ao longo do período de estocagem, sobretudo, em temperatura mais elevada. Todavia, com o uso das combinações propostas verificou-se um controle mais efetivo do processo degradativo, mesmo em baixas concentrações, as quais variaram entre 65 e 150 mg kg-1 , do que a adição individual do antioxidante convencional em concentração de 500 mg kg-1 . Estes resultados atendem aos objetivos do trabalho e comprovam que os aditivos alternativos podem controlar efetivamente a degradação do biodiesel, cuja relação custo/benefício é altamente satisfatória, com redução de 70 a 88% da concentração de aditivos a serem inseridos no biodiesel para atender as especificações exigidas pela legislação Brasileira. |