Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Solange Rodrigues da
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Orientador(a): |
Nunes, Flaviana Gasparotti
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Banca de defesa: |
Ramos, Antônio Dari
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Nardoque, Sedeval
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/792
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Resumo: |
Esta pesquisa tem por objetivo analisar em que medida a Geografia trabalhada nas escolas indígenas de Dourados tem contribuído para a efetivação da educação intercultural. A escolha do tema justifica-se devido a expressiva presença de aldeias assim como o significativo número de escolas indígenas, no município. Em dados levantados junto a Secretaria Municipal de Educação de Dourados (MS) no ano de 2013, nas oito escolas vinculadas às quatro unidades escolares (Aldeia Jaguapiru, Aldeia Bororó, Panambizinho e Missão Caiuá) estão matriculados aproximadamente 4.127 alunos, das etnias Guarani Kaiowa, Guarani Ñandeva e Terena. Com base nessas informações, bem como na leitura e análise da bibliografia proposta, realizamos contatos, visitas, entrevistas semi-estruturadas (com coordenadores, professores), levantamos dados e informações junto à Secretaria Municipal de Educação de Dourados quanto às propostas pedagógicas das escolas indígenas; avaliamos os projetos pedagógicos das escolas indígenas a fim de identificar seus principais objetivos e características em relação ao currículo; analisamos o currículo de Geografia dessas escolas e seu desenvolvimento a partir das práticas docentes e identificamos os limites e possibilidades da Geografia trabalhada nas escolas indígenas em relação à educação intercultural. De modo geral, identificamos nas falas dos coordenadores e professores consenso de que a educação trabalhada nas escolas indígenas do município deva ser intercultural. Contudo, identificamos em parte das falas dos coordenadores e professores visões ou concepções equivocadas sobre o que seria a educação intercultural, demonstrando os limites da Geografia trabalhada nessas escolas. Para além dos limites, constatamos a existência de práticas de alguns professores, que utilizam mecanismos outros, e apresentam possibilidades dessa disciplina auxiliar na construção de diálogos interculturais. |