Bioatividade de extratos aquosos de espécies de rubiaceae juss. sobre Plutella xylostella (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: Plutellidae) e determinação dos compostos fenólicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Peres, Lucas Lopes da Silveira lattes
Orientador(a): Mussury, Rosilda Mara lattes
Banca de defesa: Pereira, Fabricio Fagundes lattes, Vieira, Silvia Cristina Heredia lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
Departamento: Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1465
Resumo: A traça-das-crucíferas (Plutella xylostella) (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: Plutellidae) é um dos principais agentes que limita o desenvolvimento de brássicas no mundo, devido aos sérios danos e prejuízos que causam na produção. O controle químico ainda é o mais empregado no controle de P. xylostella, devido a sua praticidade, rapidez e eficiência no controle populacional, porém inadequadas aplicações vêm selecionando populações resistentes aos produtos comercializados, além de causar contaminação e infertilidade do solo, intoxicação de seres vivos e diminuição dos inimigos naturais. Assim, uma alternativa que não acarreta tantos prejuízos ao ambiente, é a utilização de extratos vegetais, por ser uma técnica seletiva, apresentar baixa toxidade e eficiência de controle contra várias pragas agrícolas. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos de extratos aquosos de Alibertia edulis, Amaioua intermedia e Alibertia sessilis Rubiaceae Juss. no ciclo biológico de Plutella xylostella e quantificar os fenóis e flavonoides totais presentes nas amostras. Para isso, discos de folha de couve com 8 cm de diâmetro foram mergulhados em extrato aquoso (10 g/mL) por 30 segundos. O controle consistiu de discos mergulhados em água destilada. Após este período, os discos foram colocados sobre papel de filtro à temperatura ambiente para retirada do excesso de umidade, e posteriormente foram transferidos para placas de Petri. Em cada placa de Petri foram inseridas uma lagarta de P. xylostella recém-eclodida (0-24h). Os testes foram conduzidos à temperatura de 25 ± 2°C, 55 ± 5% de UR e fotoperíodo de 12 h. Os parâmetros biológicos avaliados foram: duração e viabilidade das fases larval e pupal, peso pupal, longevidade de fêmea e machos em dias, razão sexual, número de ovos, período de incubação e viabilidade de ovos. Os extratos das folhas de A. intermedia e A. sessilis afetaram negativamente o desenvolvimento de P. xylostella em todas as fases de desenvolvimento (larval, pupal e reprodutiva), prolongando a duração da fase larval, o que não resultou em ganho de peso, ou seja, esses extratos ocasionaram maiores mortalidades tanto na fase larval quanto pupal. Com relação a quantidade e viabilidade de ovos, A. intermedia apresentou o menor número de ovos e de lagartas eclodidas. A espécie A. edulis apresentou o maior teor de flavonoides e a espécie A. intermedia o maior teor de fenóis totais, porém A. sessilis foi a única que obteve a presença dos cinco padrões fenólicos testados.